- Dione Assis, advogada e especialista em governança corporativa, defende a inclusão de mulheres negras com formação jurídica em conselhos de administração.
- Ela argumenta que essa inclusão é uma estratégia essencial para a competitividade das empresas, além de ser uma questão de justiça social.
- A presença de mulheres negras nos conselhos traz uma perspectiva valiosa para a tomada de decisões, ajudando a identificar riscos e a cuidar da reputação da empresa.
- Dione destaca que a diversidade nos conselhos amplia a capacidade de análise e fortalece a governança corporativa.
- Ela pede a implementação de políticas reais de inclusão para que lideranças femininas, negras e qualificadas sejam integradas nas decisões empresariais.
Dione Assis, advogada e especialista em governança corporativa pela Fundação Dom Cabral, destaca a importância da inclusão de mulheres negras com formação jurídica em conselhos de administração. Em um momento crucial para as empresas, onde decisões estratégicas são tomadas, ela defende que essa inclusão não é apenas uma questão de justiça social, mas uma estratégia essencial para a competitividade.
A advogada, com vasta experiência em conselhos, enfatiza que a presença de mulheres negras traz uma perspectiva única e valiosa para a tomada de decisões. “Elas ajudam a identificar riscos, cuidar da reputação da empresa e pensar na sustentabilidade a longo prazo,” afirma Dione. Para ela, a diversidade nos conselhos é fundamental para enfrentar a complexidade do mercado atual.
Diversidade como Vantagem Competitiva
Dione Assis ressalta que a ampliação da representatividade é crucial para que as empresas possam enxergar oportunidades e ameaças que poderiam passar despercebidas em grupos homogêneos. “Quando os conselhos reúnem diferentes experiências e trajetórias, ampliam sua capacidade de análise,” explica. Essa diversidade não apenas agrega valor, mas também fortalece a governança corporativa.
Com a agenda de governança ganhando destaque no segundo semestre, Dione defende que as empresas devem implementar políticas reais de inclusão. Para ela, é imprescindível que as lideranças femininas, negras e qualificadas sejam trazidas para a mesa, contribuindo de forma decisiva para o futuro dos negócios. A advogada conclui que falar sobre diversidade não é suficiente; é necessário agir.