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Unesco alerta para qualidade das refeições escolares no mundo

Unesco alerta para a necessidade de melhorar a qualidade das refeições escolares. Relatório destaca que quase um terço das refeições não contou com nutricionistas em 2022. A organização defende a priorização de alimentos frescos e locais.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
© Sergio Amaral/Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social
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  • A UNESCO divulgou um relatório em setembro de 2025, enfatizando a necessidade de melhorar a qualidade das refeições escolares.
  • O documento destaca a importância do uso de alimentos frescos e monitoramento nutricional, apontando que a falta de monitoramento está relacionada ao aumento da obesidade infantil e à insegurança alimentar global.
  • Em 2022, quase um terço das refeições escolares não contou com a participação de nutricionistas no planejamento.
  • A UNESCO recomenda a priorização de alimentos frescos e locais, a redução de produtos ultraprocessados e a inclusão da educação alimentar nos currículos escolares.
  • O relatório faz parte do Monitoramento Global da Educação (GEM), que acompanha os avanços dos países em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 4).

UNESCO alerta para a qualidade das refeições escolares

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) divulgou um relatório em setembro de 2025 que reforça a necessidade de melhorar a qualidade das refeições escolares. O documento destaca a importância do uso de alimentos frescos e monitoramento nutricional.

#### Deficiências na alimentação escolar

O relatório aponta que a falta de monitoramento está diretamente relacionada ao aumento da obesidade infantil e à insegurança alimentar global. Em 2022, quase um terço das refeições escolares não contou com a participação de nutricionistas no planejamento.

#### Recomendações da UNESCO

A UNESCO defende a priorização de alimentos frescos e locais, redução de produtos ultraprocessados e a inclusão da educação alimentar nos currículos escolares. O relatório faz parte do Monitoramento Global da Educação (GEM), que acompanha os avanços dos países em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS 4), sobre educação de qualidade.

#### Impacto das refeições escolares

O relatório destaca que as refeições escolares podem aumentar em até 9% as matrículas e em 8% a frequência escolar, além de melhorar o desempenho pedagógico. Exemplos de sucesso incluem a inclusão de vegetais, leite e ovos em escolas rurais na China, que ampliou a ingestão de nutrientes e a frequência escolar.

#### Iniciativa no Brasil

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) no Brasil passou a restringir o uso de ultraprocessados. A UNESCO entende que a maior oferta de alimentos in natura pode passar por maior valorização da agricultura familiar e da cultura local.

#### A necessidade de monitoramento

Lorena Carvalho, oficial de projetos do setor de educação da UNESCO no Brasil, destaca a necessidade de maior monitoramento do poder público. “A legislação brasileira já não permite a incidência alta de alimentos ultraprocessados na alimentação escolar, então acredito que é preciso ter mais fiscalização”, afirma Lorena.

#### Educação alimentar

A UNESCO também cita experiências na Índia, onde a introdução de milheto fortificado em refeições escolares melhorou a atenção e a memória de adolescentes. A organização defende que os governos priorizem alimentos frescos e locais, reduzam produtos ultraprocessados e incluam a educação alimentar nos currículos escolares.

#### Ferramentas e programas

Ainda em 2025, serão lançados ferramentas práticas e programas de formação voltados a gestores públicos e educadores. Esses recursos visam apoiar a implementação de práticas mais saudáveis nas escolas.

#### Conclusão

A qualidade das refeições escolares é fundamental para o desenvolvimento infantil e deve ser uma prioridade para os governos. A UNESCO continua a trabalhar para promover mudanças que garantam uma alimentação saudável e nutritiva para as crianças em todo o mundo.

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