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IBR, último recurso para perdão de dívidas estudantis, enfrenta dificuldades sob Trump

Mutuários do plano de Reembolso Baseado em Renda enfrentam rejeições sem explicações e suspensão do perdão de dívidas após anos de pagamentos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Trabalhadores saem do prédio do Departamento de Educação durante uma chuva em Washington, D.C. (Foto: Reprodução)
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  • O sistema federal de empréstimos estudantis nos Estados Unidos reduziu opções de pagamento para mutuários.
  • O plano de Reembolso Baseado em Renda (IBR) enfrenta dificuldades, com muitas aplicações sendo rejeitadas sem explicações.
  • O Departamento de Educação dos EUA suspendeu temporariamente a concessão de perdão de dívidas para mutuários do IBR.
  • Mudanças na elegibilidade do IBR foram feitas pela One Big Beautiful Bill Act, mas rejeições continuam a ocorrer.
  • A American Federation of Teachers (AFT) processa o Departamento de Educação, alegando que mutuários estão sendo privados de seus direitos.

Recentes mudanças no sistema federal de empréstimos estudantis nos Estados Unidos resultaram na redução das opções de pagamento para os mutuários. O plano de Reembolso Baseado em Renda (IBR), um dos poucos ainda disponíveis, enfrenta dificuldades de acesso, com muitas aplicações sendo rejeitadas sem explicações claras. Carolina Rodriguez, diretora do Programa de Assistência ao Consumidor de Dívidas Educacionais, destaca que essas rejeições estão minando a confiança pública no sistema.

Além disso, o Departamento de Educação dos EUA anunciou a suspensão temporária da concessão de perdão de dívidas para os mutuários do IBR. Essa pausa ocorre enquanto o departamento responde a ações judiciais relacionadas ao plano SAVE, que foi bloqueado pelo 8º Tribunal de Apelações dos EUA. O IBR oferece a possibilidade de eliminação da dívida após 20 ou 25 anos de pagamentos, mas a suspensão atual afeta aqueles que já estão há décadas em reembolso.

Mudanças na elegibilidade para o IBR foram implementadas com a aprovação da One Big Beautiful Bill Act, que eliminou a necessidade de comprovar dificuldades financeiras parciais. No entanto, muitos mutuários continuam a ser negados com base em sua renda. A diretora de comunicações da Edvisors, Elaine Rubin, e o especialista em educação superior Mark Kantrowitz afirmam que as rejeições persistem, mesmo após a nova legislação.

A American Federation of Teachers (AFT) também está processando o Departamento de Educação, alegando que mutuários estão sendo privados de seus direitos. Um caso destacado envolve uma mulher que, após mais de 25 anos de pagamentos, teve seu pedido de IBR negado injustamente. A AFT argumenta que a negativa é indevida, uma vez que a exigência de comprovação de dificuldades financeiras não é mais válida.

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