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Escolas do ensino fundamental e médio enfrentam o desafio da IA

Massachusetts Institute of Technology (MIT) lança guia sobre IA em escolas e série de podcast, com contribuição de cem estudantes e docentes

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
“We’re trying to advocate for an ethos of humility as we examine AI in schools,” Associate Professor Justin Reich says. Reich aims to to help K-12 educators, students, school leaders, policymakers, and others collect and share AI-related information, experiences, and resources.
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  • O MIT Teaching Systems Lab lançou no outono de 2025 o guia “A Guide to AI in Schools: Perspectives for the Perplexed”, com painel consultivo e contribuições de mais de 100 alunos e professores.
  • O laboratório é liderado pelo professor associado Justin Reich e busca ajudar educadores a criar políticas sobre o uso de IA nas salas de aula; o guia não é prescritivo, sino um ponto de partida para discussões.
  • Reich ressalta que o material reúne hipóteses baseadas nas experiências de educadores e reconhece que não há respostas definitivas sobre a melhor forma de gerenciar a IA no ambiente escolar.
  • Além do guia, foi lançada a série de podcasts The Homework Machine e um especial de rádio para examinar como a IA transforma a educação; Reich afirma que o formato facilita a disseminação de informações úteis.
  • Os temas incluem integridade acadêmica e privacidade de dados; Reich alerta que a simples adoção da IA não garante melhorias e defende envolvimento de estudantes e pais para soluções colaborativas.

Com o avanço da inteligência artificial (IA) generativa, escolas enfrentam desafios significativos em sua integração pedagógica. O MIT Teaching Systems Lab, liderado pelo professor associado Justin Reich, busca auxiliar educadores na elaboração de políticas e diretrizes sobre o uso de IA nas salas de aula. O novo guia, intitulado “A Guide to AI in Schools: Perspectives for the Perplexed”, foi lançado no outono de 2025 e reúne contribuições de mais de 100 alunos e professores.

O guia visa ajudar educadores, estudantes e formuladores de políticas a coletar e compartilhar experiências sobre a implementação da IA. Reich ressalta que o documento não é prescritivo, mas sim um ponto de partida para discussões. “Estamos tentando defender um ethos de humildade ao examinarmos a IA nas escolas”, afirma. O material é descrito como uma coleção de hipóteses que refletem as experiências de educadores, reconhecendo que não há respostas definitivas sobre a melhor forma de gerenciar a IA no ambiente escolar.

Novos Recursos e Iniciativas

Além do guia, o MIT Teaching Systems Lab lançou a série de podcasts “The Homework Machine”, que explora como a IA está transformando a educação K-12. Cada episódio aborda questões relevantes, como a adoção da IA e o impacto da pandemia no aprendizado. Reich observa que o formato de podcast permite uma disseminação mais rápida de informações úteis, em contraste com o ciclo lento da publicação acadêmica.

As escolas estão lidando com a IA em tempo real, o que dificulta a aplicação de métodos tradicionais de controle de qualidade. “Estamos tateando no escuro”, admite Reich, ao refletir sobre as dificuldades de integrar novas tecnologias. Ele enfatiza a importância de envolver alunos e pais na discussão sobre o uso da IA, buscando soluções colaborativas para os desafios que surgem.

Desafios e Perspectivas Futuras

Os educadores também enfrentam questões sobre a integridade acadêmica e a privacidade de dados na era da IA. A falta de clareza sobre como a tecnologia afeta o aprendizado dos alunos é uma preocupação constante. Reich alerta que a simples introdução da IA não garante melhorias nos resultados educacionais. Ele sugere que a comunidade educacional deve ser cautelosa e reflexiva ao desenvolver estratégias de ensino que incorporam a IA.

A busca por soluções eficazes para os desafios impostos pela IA requer tempo e colaboração. Reich conclui que a educação tecnológica sempre provoca ansiedade entre os professores, mas os problemas relacionados à IA são mais complexos. “Vamos correr para respostas que sejam corretas, não apenas rápidas”, afirma, sublinhando a necessidade de um diálogo contínuo e fundamentado sobre o futuro da educação em um mundo cada vez mais influenciado pela tecnologia.

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