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Falta de educação sexual leva pornografia a ser fonte de aprendizado impróprio

Joao Rema defende educação sexual de qualidade e representações masculinas plurais para derrubar mitos da pornografia, impactando jovens e idosos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
João Rema, Médico Especialista em Psiquiatria e Sexologia na MS Medical Institutes.
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  • O médico especialista em psiquiatria e sexologia João Rema fala sobre a educação sexual de qualidade e o papel da pluralidade de representações masculinas, em um contexto em que a pornografia é frequentemente usada como referência de aprendizado sobre sexo.
  • Rema afirma que a falta de ensino adequado alimenta mitos prejudiciais, como a ideia de que o tamanho do pênis determina o prazer sexual, destacando a necessidade de ampliar as formas de se representar a masculinidade.
  • A pluralidade de representações masculinas é vista como essencial para desmantelar estereótipos e reduzir a relutância de homens em buscar ajuda para questões de saúde.
  • A pornografia molda expectativas irreais de desempenho, com foco em desempenho e sem abordar intimidade e consentimento; isso pode afetar jovens e adultos e facilitar dificuldades de ereção.
  • A educação sexual deve incluir saúde reprodutiva e bem-estar psicológico, promovendo diálogo aberto entre homens, especialmente entre os mais velhos, para uma visão mais inclusiva da masculinidade.

A discussão sobre a educação sexual e os impactos da pornografia na masculinidade ganha novo impulso com a entrevista do médico especialista em psiquiatria e sexologia, João Rema. Ele destaca a necessidade de uma educação sexual de qualidade, especialmente em um contexto onde a pornografia é frequentemente utilizada como referência de aprendizado sobre sexo. A falta de um ensino adequado alimenta mitos prejudiciais, como a ideia de que o tamanho do pênis é determinante para o prazer sexual.

Rema aponta que a pluralidade de representações masculinas é essencial para desmantelar esses mitos. Ele ressalta que muitos homens se sentem pressionados por estereótipos que idealizam a masculinidade, levando a uma relutância em buscar ajuda para questões de saúde. “Quanto mais plural for a representação masculina, maior é a probabilidade de deitar por terra mitos que prejudicam diretamente a saúde masculina”, afirma.

Impactos da Pornografia

A pornografia, segundo Rema, molda expectativas irreais sobre o desempenho sexual. Muitos homens fazem comparações com o que veem, o que pode resultar em dificuldades de ereção e outros problemas sexuais. Ele observa que a pornografia frequentemente omite aspectos importantes das relações, como intimidade e consentimento, focando apenas em padrões de desempenho.

Além disso, o especialista menciona que a disfunção erétil não é um problema exclusivo de homens mais velhos, mas também afeta os jovens. Fatores como estresse, estilos de vida inadequados e o uso excessivo de pornografia contribuem para essa condição. Rema enfatiza que um episódio de dificuldade erétil não deve ser confundido com disfunção.

Novas Perspectivas na Masculinidade

A educação sexual pode ser uma ferramenta poderosa para derrubar mitos que cercam a masculinidade. Rema sugere que a abordagem deve incluir discussões sobre saúde reprodutiva e bem-estar psicológico, em vez de focar apenas na performance sexual. Ele também destaca a importância de um diálogo aberto sobre a sexualidade masculina, especialmente entre os mais velhos, que frequentemente enfrentam tabus.

A entrevista de Rema traz à tona a necessidade urgente de repensar a educação sexual, promovendo uma visão mais inclusiva e saudável da masculinidade. A transformação cultural em torno do tema pode levar a uma melhor compreensão e aceitação das diversas experiências sexuais, contribuindo para o bem-estar de todos.

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