- Uma árvore antiga que servia como sala de aula desabou na Escola Primária Completa de Boquisso, em Matola, Moçambique, ao final da tarde de quinta-feira; não houve feridos.
- A árvore era usada como sala de ensino improvisada devido à escassez de espaço; a escola tem mais de sete mil alunos, mas apenas dezesseis salas disponíveis, das quais quase metade foi construída na recente requalificação; cerca de trinta e uma turmas têm aulas ao ar livre, situação presente em mais de quatrocentas turmas no município.
- Em maio, o município anunciou planos para construir pelo menos quinze novas salas de aula; Júlio Parruque, presidente do município, afirmou que a crise é um grande desafio e que recursos estão sendo mobilizados.
- O presidente de Moçambique, Daniel Chapo, reconheceu a sobrelotação durante a celebração do dia do professor, citando turmas com setenta ou oitenta alunos, quando o ideal não deveria passar de quarenta e cinco; o governo diz ter investido na expansão da rede com mais de seis mil e quinhentos novas salas nos últimos cinco anos.
- O compromisso do governo é construir pelo menos mil e quinhentos novas salas de aula por ano, priorizando as áreas mais críticas, com o objetivo de valorizar o professor por meio de melhorias estruturais nas escolas para educação de qualidade.
Uma árvore antiga desabou na Escola Primária Completa de Boquisso, em Matola, Moçambique, ao final da tarde de quinta-feira. O incidente, que gerou grande susto na comunidade escolar, não resultou em feridos, já que a queda ocorreu no final do turno. Fernando Matola, diretor da escola, destacou que a árvore servia como uma das salas de aula improvisadas, uma prática comum devido à escassez de espaço.
Atualmente, a escola conta com mais de 7.000 alunos, mas apenas 16 salas de aula estão disponíveis, das quais quase metade foi construída em uma recente requalificação. Cerca de 31 turmas são forçadas a ter aulas ao ar livre, refletindo um problema maior enfrentado pelo município, onde mais de 400 turmas estão nessa situação.
Desafios na Infraestrutura Escolar
Em maio, o município de Matola anunciou planos para a construção de pelo menos 15 novas salas de aula, visando mitigar a crise de espaço nas escolas. Júlio Parruque, presidente do município, afirmou que a situação é um grande desafio, e recursos estão sendo mobilizados para resolver a questão das turmas ao ar livre.
O presidente de Moçambique, Daniel Chapo, reconheceu a sobrelotação nas salas de aula durante a celebração do dia do professor. Ele mencionou que as turmas frequentemente ultrapassam 70 ou 80 alunos, quando o ideal seria não passar de 45. Chapo destacou que o governo tem investido na expansão da rede escolar, com a construção de mais de 6.500 novas salas nos últimos cinco anos.
Compromissos Futuros
O compromisso do governo é construir pelo menos 1.500 novas salas de aula por ano, priorizando as áreas mais críticas. O presidente ressaltou que valorizar o professor vai além do pagamento de salários, reconhecendo a necessidade de melhorias estruturais nas escolas para atender a demanda crescente por educação de qualidade.