- O Gardiner Museum, em Toronto, reabriu em 6 de novembro após uma reforma de aproximadamente C$15,5 milhões (US$11 milhões), com doação principal de C$9 milhões da Radlett Foundation.
- A obra, realizada em cerca de 15 meses, ganhou uma galeria dedicada à arte cerâmica indígena, projetada pelo arquiteto Chris Cornelius.
- Destaca-se a instalação da artista Nadia Myre, que utiliza materiais coletados ao longo do Rio Thames, em Ontário.
- A mostra inaugural, Uncertain Ground, da artista Linda Rotua Sormin, fica em exibição até 12 de abril de 2026 e explora raízes familiares na Indonésia com influências da mitologia Batak.
- O espaço ganhou um estúdio de cerâmica totalmente equipado e um centro comunitário de aprendizado para até 200 grupos escolares por ano; cerca de 40% da coleção de mais de cinco mil objetos permanece em exibição.
O Gardiner Museum, localizado em Toronto, reabriu suas portas em 6 de novembro após uma reforma que custou aproximadamente C$15,5 milhões (US$11 milhões). O projeto, que levou cerca de 15 meses para ser concluído, contou com uma doação principal de C$9 milhões da Radlett Foundation. O museu, inaugurado em 1984 e especializado em cerâmica, agora possui uma nova galeria dedicada à arte cerâmica indígena, projetada pelo arquiteto Chris Cornelius.
Entre as inovações, destaca-se a instalação da artista Nadia Myre, que utiliza materiais coletados ao longo do Rio Thames, em Ontário. A diretora executiva do museu, Gabrielle Peacock, enfatiza que o espaço foi transformado para proporcionar experiências vibrantes e inspiradoras aos visitantes. A mostra inaugural, intitulada Uncertain Ground, da artista tailandesa-canadense Linda Rotua Sormin, estará em exibição até 12 de abril de 2026 e explora as raízes familiares da artista na Indonésia, incorporando elementos da mitologia Batak.
Novas Atrações
O museu agora abriga um estúdio de cerâmica totalmente equipado, permitindo que os visitantes experimentem a arte cerâmica. Além disso, um centro comunitário de aprendizado foi criado com o objetivo de atender até 200 grupos escolares anualmente. Aproximadamente 40% da coleção de mais de 5.000 objetos do Gardiner estará em exibição, organizada por geografia, cultura, período e técnica.
A renovação não apenas modernizou o espaço, mas também reforçou o compromisso do museu em aprofundar as relações com comunidades indígenas. Sequoia Miller, curador chefe, ressalta que o projeto visa conectar as pessoas à terra e à cultura por meio da cerâmica, um material que representa a essência da humanidade. Com esta transformação, o Gardiner Museum se reafirma como um importante centro cultural e criativo na cidade de Toronto.