Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Notas Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si recebem esse nome

Guido d’Arezzo cria a notação em pauta e o sistema Ut–Re–Mi–Fa–Sol–La; Anselmo de Flandres acrescenta Si; Doni troca Ut por Do; inglês usa ABC

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
(trigga/Getty Images)
0:00 0:00
  • No cenário medieval, a notação musical era principalmente vocal e dependia da memória dos intérpretes; o monge beneditino Guido d’Arezzo criou a notação em pauta para indicar alturas por linhas horizontais e desenvolveu a solmização Ut-Re-Mi-Fa-Sol-La a partir do hino Ut Queant Laxis.
  • O método permitiu que músicos identificassem relações entre as notas, facilitando o aprendizado e a transmissão de cantos religiosos.
  • Giovanni Battista Doni substituiu Ut por Do no século XVII para simplificar a pronúncia; Anselmo de Flandres acrescentou a sétima nota Si, originada das iniciais de Sancte Ioannes.
  • Em países de língua inglesa, a notação passou a A-B-C-D-E-F-G, mantendo a correspondência com as notas, mas com nomes diferentes; também existem sistemas variados, como notação javanesa, indiana e chinesa.
  • Essas inovações padronizaram a música litúrgica e favoreceram a disseminação e o aprendizado musical em diferentes culturas, influenciando gerações de músicos e compositores.

No contexto da Idade Média, a notação musical enfrentava desafios significativos. A produção musical era predominantemente vocal, e a preservação dos cantos religiosos dependia da memória dos intérpretes. Nesse cenário, o monge beneditino Guido d’Arezzo (992-1050) introduziu inovações que transformaram a música.

Guido desenvolveu a notação em pauta, que utilizava linhas horizontais para indicar a altura das notas, facilitando o aprendizado. Ele também criou o sistema de solmização Ut-Re-Mi-Fa-Sol-La, derivado do hino “Ut Queant Laxis”, onde cada verso começava com uma nota acima do anterior. Esse método pedagógico permitiu que músicos identificassem facilmente as relações entre as notas.

Evolução do Sistema Musical

A adoção do sistema de Guido foi um marco na história da música. Giovanni Battista Doni, no século XVII, substituiu “Ut” por “Dó” para simplificar a pronúncia. Com o tempo, a necessidade de uma sétima nota levou o teórico Anselmo de Flandres a introduzir “Si”, utilizando as iniciais de “Sancte Ioannes”.

Nos países de língua inglesa, a notação mudou para A-B-C-D-E-F-G, onde a correspondência das notas é semelhante, mas com nomes diferentes. Por exemplo, “A” representa “Lá” e “B” significa “Si”. Além disso, existem diversas notações musicais ao redor do mundo, como a notação javanesa, indiana e chinesa, que apresentam sistemas próprios, mas com funções semelhantes.

Impacto Cultural e Musical

Essas inovações não apenas padronizaram a música litúrgica, mas também permitiram a disseminação e o aprendizado de músicas em diferentes culturas. O sistema de notação se tornou uma ferramenta essencial para a educação musical, influenciando gerações de músicos e compositores. A evolução da notação musical reflete a adaptação da arte à necessidade de comunicação e preservação do conhecimento.

Relacionados:

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais