- Uma escola cristã em Poole, Dorset, decidiu restringir o canto de músicas do grupo KPop Demon Hunters entre os alunos.
- A medida foi comunicada por e-mail aos pais em 14 de novembro, solicitando que as crianças não cantassem as canções no ambiente escolar por referências a demônios.
- Alguns pais defenderam a música, destacando impactos positivos como trabalho em equipe, coragem e gentileza.
- Em 17 de novembro, o diretor Lloyd Allington reafirmou a posição de manter a restrição, ressaltando o respeito à diversidade de crenças entre os alunos.
- Mesmo com a decisão, a percepção é de que crianças costumam discutir e apreciar fenômenos culturais como o KPop, sugerindo que proibições podem não ser eficaz.
Uma escola cristã em Poole, Dorset, decidiu restringir o canto de músicas do grupo KPop Demon Hunters entre seus alunos. A medida foi comunicada por e-mail aos pais no dia 14 de novembro, após a direção receber relatos de desconforto por parte de alguns membros da comunidade escolar em relação às referências a demônios nas canções.
No e-mail, a liderança da escola pediu que os pais orientassem os filhos a não cantarem as músicas no ambiente escolar, respeitando assim as crenças de quem se sente ofendido. Em resposta, alguns pais defenderam a música, destacando seu impacto positivo ao promover valores como trabalho em equipe, coragem e gentileza.
Apesar dessas defesas, a direção da escola, liderada pelo diretor Lloyd Allington, reafirmou sua posição. Em uma atualização enviada em 17 de novembro, Allington enfatizou a importância de respeitar a diversidade de crenças entre os alunos. Ele destacou que, para alguns cristãos, as referências a demônios podem ser desconfortáveis, associando-as a forças espirituais opostas ao bem.
Reações dos Pais
Mesmo com a decisão da escola, muitos pais continuam a expressar suas opiniões. A percepção é de que, apesar das proibições, as crianças tendem a discutir e apreciar fenômenos culturais como o KPop, mostrando que tentativas de restrição podem não ser eficazes. Historicamente, tentativas de banir elementos da cultura pop em escolas têm encontrado resistência, com os alunos buscando formas de se conectar com seus interesses, independentemente das regras.
A situação em Poole reflete um dilema comum em instituições educacionais: equilibrar o respeito às crenças religiosas e a liberdade de expressão cultural dos alunos. O debate continua, enquanto a escola se propõe a encontrar um meio-termo que respeite todas as vozes da comunidade escolar.
