- Vendas de blue books aumentaram quase três vezes entre 2022 e outubro de 2025, segundo a Circana.
- Nos primeiros dez meses de 2025, as vendas foram superiores a US$ 300.000.
- O crescimento é atribuído à facilidade de uso de inteligência artificial para burlar avaliações.
- A recuperação de interesse já havia sido sinalizada, e os dados recentes confirmam a tendência.
- O mercado pode manter o crescimento à medida que instituições revisam estratégias para preservar a integridade acadêmica.
As vendas de blue books apresentaram um crescimento acentuado, quase triplicando desde 2022 até outubro de 2025. De acordo com dados da Circana, os números superaram US$ 300.000 nos primeiros dez meses de 2025. Esse aumento significativo é atribuído à facilidade de uso de inteligência artificial para burlar avaliações, gerando um retorno à popularidade desses cadernos.
A recuperação do interesse pelos blue books já havia sido sinalizada anteriormente, mas os dados recentes reforçam essa tendência. O mercado, que antes enfrentava um declínio, agora se vê revitalizado, impulsionado pela combinação de um aumento na demanda e pela crescente adoção de tecnologias que facilitam a trapaça em avaliações.
Crescimento das vendas
As vendas de blue books, que são tradicionalmente utilizados para exames e avaliações, passaram por uma transformação notável. O aumento de quase 300% nas vendas desde 2022 reflete uma mudança no comportamento dos estudantes, que buscam alternativas para facilitar o processo de avaliação. A capacidade de utilizar IA para gerar respostas tem contribuído para essa nova dinâmica.
A Circana, responsável pela análise de mercado, destaca que o fenômeno não é isolado. A popularidade dos blue books está ligada a um contexto mais amplo de adaptação das ferramentas de avaliação às novas tecnologias. O cenário atual sugere que, à medida que as instituições educacionais buscam formas de conter fraudes, a demanda por blue books pode continuar a crescer.
O futuro das avaliações pode ser impactado por essa tendência, já que as instituições podem ter que reavaliar suas estratégias para garantir a integridade acadêmica. O que se observa é um ciclo em que a inovação tecnológica e a tradição educacional entram em conflito.