- A Penn Museum, em Filadélfia, abrirá a Native North America Gallery, com 2.000 pés quadrados, no dia 22 de novembro, com curadoria de oito curadores nativos e foco em perspectivas em primeira pessoa.
- A galeria substitui Native American Voices: The People—Here and Now (aberta em 2014), buscando refletir as quatro regiões tribais e apresentar objetos raros, além de corrigir rótulos anteriores.
- A abertura terá celebração ao longo do dia, com performances, oficinas, palestras, demonstrações e contação de histórias; haverá learning de línguas e técnicas de tecelagem.
- A curadoria envolveu oito curadores nativos para definir as narrativas, incluindo momentos de ruptura, perda, traiça e, também, resiliência.
- O museu pretende fortalecer parcerias com comunidades indígenas, discutir repatriação e promover prática museal ética, com participação de doadores e apoio a projetos de longo prazo.
A Penn Museum, em Filadélia, abre neste sábado a galeria Native North America, com 2.000 pés quadrados. A mostra chega após dois anos de planejamento e contará com curadoria de oito coletores nativos, apresentando relatos em primeira pessoa, rupturas, perdas e resiliência, além de recursos interativos como ensino de línguas e técnicas de tecelagem.
A nova galeria substitui a antiga Native American Voices: The People—Here and Now, inaugurada em 2014. Os curadores anteriores chegaram a reconhecer que o espaço soava fragmentado ao representing as quatro regiões tribais. O novo enfoque busca ampliar a participação de comunidades nativas.
A curadoria envolve oito líderes indígenas, incluindo representantes de Lenape, Muscogee, Cherokee, Santa Clara e Zuni, entre outros. A equipe auxiliou na seleção de histórias-chave e na requalificação de objetos para refletir perspectivas contemporâneas.
Entre as novidades, há peças históricas e arte contemporânea, cerca de 250 artefatos, e réplicas de materiais frágeis. A exposição corrige a leitura de itens anteriormente mal rotulados, como uma suposta varinha de xamã que, segundo curadores, era na verdade uma boneca.
A galeria integra recursos como instrução de vocabulário em línguas nativas e técnicas de tecelagem. Objetos raros passam a dialogar com narrativas atuais, enfatizando o papel das comunidades indígenas na história e na ética de preservação de acervos.
O diretor do museu, Christopher Woods, afirma que a abertura coincide com o 250º aniversário da fundação dos EUA e com o Mês do Patrimônio Indígena. Ele destaca a intenção de ampliar o engajamento público com perspectivas indígenas.
Além do impacto educativo, a iniciativa contou com doações de apoiadores, incluindo o empresário Lewis Heafitz e a esposa Ina. Woods aponta que o apoio de doadores reforça a importância de uma narrativa histórica mais inclusiva e fundamentada em comunidades.
A new galeria tem como objetivo promover padrões éticos de museus, fortalecendo parcerias com tribos e incentivando discussões sobre repatriação. A instituição espera que visitantes vejam mudanças de relacionamento entre museu e comunidades ao longo do tempo.