20 de mai 2025



Israeli strikes em Gaza deixam ao menos 38 mortos em apenas meia hora
### Linha fina: Conflito em Gaza se agrava com novos ataques aéreos, deixando 38 mortos e intensificando a crise humanitária. A pressão internacional sobre Israel aumenta.
Foto:Reprodução
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Pelo menos 38 palestinos foram mortos em uma série de ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza durante a madrugada de 24 de outubro de 2023, segundo informações de médicos palestinos. Os bombardeios atingiram diversos locais, incluindo uma escola em Gaza Oriental e um posto de combustível em Nuseirat, onde famílias deslocadas buscavam abrigo.
Os ataques ocorreram após Israel emitir uma ordem de evacuação para civis em Gaza, preparando-se para o que descreveu como um "ataque sem precedentes". Entre as vítimas, dez pessoas foram mortas em um ataque a salas de aula na Escola Musa bin Nusayr, onde centenas de deslocados se abrigavam. Em Nuseirat, 15 pessoas perderam a vida em um ataque a tendas em um posto de combustível abandonado.
Dificuldades nas Operações de Resgate
Equipes de resgate enfrentam grandes dificuldades para acessar os feridos devido à intensidade dos bombardeios e à falta de equipamentos. A situação humanitária em Gaza se agrava, com a ONU alertando que cerca de 14 mil bebês podem morrer nas próximas 48 horas se a ajuda não chegar. Embora Israel tenha anunciado a entrada de um "quantidade básica" de alimentos, a ONU classificou a ajuda como "uma gota no oceano" do que é necessário.
A escalada do conflito se intensificou desde os ataques do Hamas em 7 de outubro, que resultaram em cerca de 1.200 mortes em Israel e 251 reféns. Atualmente, 58 reféns ainda estão em Gaza, com até 23 acreditados como vivos. O Ministério da Saúde palestino reporta que mais de 53.486 palestinos foram mortos desde o início da ofensiva israelense.
Pressão Internacional e Reações
A pressão internacional sobre Israel tem aumentado, com líderes do Reino Unido, França e Canadá emitindo um comunicado conjunto, ameaçando ações se o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu continuar com seu objetivo de "tomar controle" total de Gaza. Netanyahu, por sua vez, desqualificou a declaração como um "grande prêmio" para o Hamas.
O ex-alto oficial militar Yair Golan criticou a ofensiva israelense, alertando que o país corre o risco de se tornar um "Estado pária". Em resposta, Netanyahu chamou os comentários de Golan de "incitamento ultrajante". A situação continua crítica, com relatos de bombardeios incessantes e um número crescente de civis mortos, incluindo crianças e mulheres.
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