A situação em Gaza está muito difícil devido ao bloqueio total imposto por Israel, que causou falta de alimentos e medicamentos. O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU explicou que o prazo de 48 horas mencionado por Tom Fletcher não era sobre um risco imediato de morte para 14 mil bebês, mas sim uma meta para a ajuda humanitária. O relatório da Classificação Integrada de Segurança Alimentar mostrou que esses bebês estão em risco de desnutrição aguda ao longo de um ano. Nos últimos 11 semanas, 57 crianças morreram de desnutrição. Embora Israel tenha proposto um novo modelo para distribuir ajuda, ele foi criticado por dificultar o acesso aos mais necessitados. Além disso, a FAO informou que menos de 5% das terras agrícolas em Gaza são utilizáveis, e mais de 80% estão danificadas, o que agrava a fome na região e afeta 560 mil pessoas que dependem da agricultura.
O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) esclareceu que o prazo de 48 horas mencionado pelo subsecretário-geral Tom Fletcher não se referia a um risco imediato de morte para 14 mil bebês em Gaza, mas sim a um ideal para a entrada de ajuda humanitária. O número de crianças em risco de desnutrição aguda ao longo de um ano foi destacado em um relatório da Classificação Integrada de Segurança Alimentar (IPC).
O OCHA enfatizou que a necessidade de enviar suprimentos para os 14 mil bebês que enfrentam desnutrição aguda grave é urgente. A declaração surgiu após questionamentos da BBC, que buscava esclarecer a interpretação do prazo. O relatório da IPC, que envolve 19 organizações, indicou que os casos graves de desnutrição devem ocorrer entre abril de 2025 e março de 2026, e não em um período de 48 horas.
Situação Crítica em Gaza
A situação humanitária em Gaza se deteriorou com o bloqueio total imposto por Israel, resultando em escassez de alimentos e medicamentos. O Ministério da Saúde de Gaza relatou que 57 crianças morreram devido à desnutrição nas últimas 11 semanas. Apesar de um plano do governo israelense para aliviar o bloqueio, a entrada de suprimentos não tem atendido às necessidades da população.
Recentemente, Israel propôs um modelo de distribuição de ajuda humanitária através da Fundação Humanitária para Gaza (GHF). No entanto, essa abordagem foi criticada por organizações internacionais, que afirmam que ela dificulta o acesso aos mais vulneráveis e fere princípios humanitários. O diretor-executivo da GHF renunciou, afirmando que a implementação do plano não respeitaria os princípios de neutralidade e imparcialidade.
Desafios Agrícolas
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) destacou que menos de 5% das terras agrícolas em Gaza são aráveis ou acessíveis. A análise revelou que mais de 80% das terras estão danificadas, o que agrava o risco de fome na região. A agricultura, que antes representava cerca de 10% da economia de Gaza, enfrenta um colapso, afetando diretamente a vida de aproximadamente 560 mil pessoas que dependem da produção agrícola.
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