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Multidão faminta invade armazém da ONU em Gaza e deixa quatro mortos - Multidão faminta invade armazém da ONU em Gaza e deixa quatro mortos

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Uma multidão de palestinos invadiu um armazém da ONU em Deir Al-Balah, na Faixa de Gaza, na quarta-feira, em busca de alimentos, resultando em pelo menos duas mortes e vários feridos. O incidente ocorreu em meio a uma crise humanitária severa, exacerbada por um bloqueio de 11 semanas que deixou a população local em condições alarmantes.

O Programa Mundial de Alimentos (WFP) confirmou que a invasão foi motivada pela fome extrema enfrentada por mais de 2 milhões de palestinos. O armazém continha suprimentos essenciais, como farinha, que estavam destinados à distribuição. O WFP destacou que a tragédia reflete a deterioração das condições em Gaza, diretamente relacionada ao bloqueio de ajuda humanitária.

Vídeos mostram centenas de pessoas dentro do armazém, lutando por alimentos, enquanto disparos são ouvidos ao fundo. A situação se agravou após um episódio anterior em um centro de distribuição, onde um palestino foi morto e 48 ficaram feridos durante uma distribuição de alimentos, também marcada por tumulto e disparos de advertência do Exército israelense.

Crise Humanitária

A ONU alertou que as necessidades humanitárias em Gaza "espiralou fora de controle" após 80 dias de bloqueio total. O WFP enfatizou a urgência de um aumento na assistência alimentar, afirmando que a única maneira de evitar a fome é garantir que a ajuda chegue à população. A agência pediu um escalonamento imediato da ajuda, destacando que a situação atual é insustentável.

A invasão do armazém da ONU é um reflexo do desespero da população, que enfrenta a possibilidade de fome em meio a um conflito que já dura 600 dias. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou planos de ocupar 75% de Gaza, o que poderia forçar ainda mais a população a condições extremas.

A Fundação Humanitária de Gaza, que começou a distribuir alimentos sob supervisão militar, também enfrenta críticas por sua abordagem. Organizações humanitárias questionam a eficácia e a ética desse modelo, que não atende adequadamente às necessidades da população. A ONU e a comunidade internacional continuam a pressionar por uma solução que permita a entrada de ajuda humanitária de forma segura e eficaz.

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