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Brasileiros enfrentam guerra na Ucrânia em busca de salários de até US$ 5 mil

Cresce a adesão de brasileiros ao combate na Ucrânia, com relatos de experiências extremas e salários de até $ 5 mil mensais.

Rafael Leite, ex-marceneiro, passou por treinamento antes de ir para o front: brasileiros só perdem para colombianos entre estrangeiros. (Foto: Arquivo pessoal)

Rafael Leite, ex-marceneiro, passou por treinamento antes de ir para o front: brasileiros só perdem para colombianos entre estrangeiros. (Foto: Arquivo pessoal)

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Aumento de brasileiros no combate à guerra na Ucrânia

Desde o início da guerra na Ucrânia, em 2022, soldados estrangeiros, incluindo brasileiros, têm se alistado para lutar ao lado das tropas ucranianas. Recentemente, as inscrições de brasileiros aumentaram em 20%, com relatos de experiências intensas e perigosas vividas por combatentes como Vinicios Santos do Carmo e Rafael dos Santos Leite.

Vinicios Santos do Carmo, 26 anos, descreve uma noite em Kherson, onde, após um dia de combate, ele e um soldado ucraniano foram surpreendidos por explosões. A artilharia russa atacou a casa onde estavam, levando ao desabamento do teto. Desde março, o Centro de Recrutamento Estrangeiro da Ucrânia registrou um aumento significativo no número de brasileiros se inscrevendo para o combate, totalizando 9.620 soldados de diversas nacionalidades nos últimos três meses.

Os novos recrutas precisam se inscrever online e passar por avaliações antes de serem oficialmente recrutados. O processo inclui entrevistas com militares, onde são informados sobre a realidade da guerra e as exigências físicas e psicológicas. Após a seleção, os soldados assinam um contrato com o Ministério da Defesa, que pode durar até três anos, com salários variando de US$ 3 mil a US$ 5 mil mensais.

Rafael dos Santos Leite, 28 anos, também compartilha sua experiência. Ele se alistou em 2023 e, após um treinamento de dois meses, enfrentou o rigoroso inverno ucraniano. A participação de brasileiros na guerra não é apoiada pelo Itamaraty, que recomenda evitar viagens ao país. Apesar disso, tanto Carmo quanto Leite pretendem continuar na Ucrânia até o fim do conflito, desejando um futuro sem violência.

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