- A crise de abastecimento de água em Donetsk, na Ucrânia, se intensifica, com o canal Siverski-Donets inoperante desde 2022.
- Os moradores recebem água apenas algumas horas a cada três dias.
- O governador da região ocupada, Denis Pushilin, atribui a crise ao “bloqueio ucraniano” e à falta de manutenção das infraestruturas, que estão deterioradas.
- O Kremlin considera a construção de um novo canal para resolver a situação e Vladimir Putin se reuniu com Pushilin para discutir o problema.
- A população local enfrenta altos preços da água transportada por caminhões cisterna, tornando o acesso ainda mais difícil.
A crise de abastecimento de água em Donetsk, na Ucrânia, se agrava, com o canal Siverski-Donets inoperante desde 2022. A situação se tornou crítica, com os cidadãos recebendo água apenas algumas horas a cada três dias. O canal, que historicamente forneceu água à região, foi danificado durante os combates iniciais da guerra.
Desde a anexação da região pela Rússia em 2022, as autoridades locais têm responsabilizado a Ucrânia pelo desabastecimento. Denis Pushilin, governador da região ocupada, alegou que o “bloqueio ucraniano” e a falta de manutenção das infraestruturas são os principais fatores da crise. Ele também mencionou que os sistemas de canalização estão deteriorados, com perdas de até 60% no fornecimento.
Para enfrentar a situação, o Kremlin está considerando a construção de um novo canal. Vladimir Putin se reuniu com Pushilin para discutir a crise, que tem gerado descontentamento entre a população local. O governo russo também enfrenta críticas devido aos altos preços da água transportada por caminhões cisterna, que se tornaram inacessíveis para muitos.
O canal Siverski-Donets, que abastecia tanto áreas controladas por separatistas quanto regiões da Ucrânia livre, permanece fechado, exacerbando a crise. A infraestrutura, que já operou durante a guerra de Donbás, agora enfrenta severos danos devido aos conflitos contínuos. A situação é tão alarmante que a construção de um novo canal se tornou uma prioridade para o Kremlin, que acredita que a conquista de Sloviansk pode ser a solução definitiva para o problema de abastecimento.