- Líderes de 31 países se reuniram virtualmente para discutir segurança e apoio à Ucrânia, após encontros em Washington.
- A reunião foi convocada pela coalizão dos dispostos, liderada pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer e pelo presidente francês Emmanuel Macron.
- O foco foi a criação de garantias de segurança para um possível acordo de paz com a Rússia.
- Starmer e outros líderes enfatizaram a necessidade de pressionar a Rússia e considerar novas sanções até que o presidente Vladimir Putin mostre disposição para encerrar a invasão.
- A importância de um encontro entre o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e Putin também foi discutida, com apoio contínuo à Ucrânia sendo considerado essencial para a estabilidade europeia e global.
Líderes de 31 países se reuniram virtualmente para discutir a segurança e o apoio à Ucrânia, após encontros em Washington. A reunião foi convocada pela chamada “coalizão dos dispostos”, liderada pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer e pelo presidente francês Emmanuel Macron. O foco principal foi a criação de garantias de segurança robustas para a Ucrânia, em um possível acordo de paz com a Rússia.
Durante a reunião, Starmer destacou a necessidade de pressionar a Rússia, incluindo a possibilidade de novas sanções, até que o presidente Vladimir Putin demonstre disposição para encerrar a invasão. O primeiro-ministro italiano, Giorgia Meloni, afirmou que o Ocidente está unido em busca de paz e segurança. Já o presidente do Conselho Europeu, António Costa, reiterou que a violência deve cessar imediatamente.
A discussão também abordou a importância de um encontro entre Zelensky e Putin, que poderia ser bilateral ou incluir a presença do presidente dos EUA. O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, enfatizou que um agressor não deve ser recompensado e que a comunidade internacional deve garantir que isso não ocorra novamente.
Além disso, o primeiro-ministro estoniano, Kristen Michal, reforçou a necessidade de apoio contínuo a Zelensky, incluindo ajuda militar e a adesão da Ucrânia à União Europeia. O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, mencionou a avaliação realista dos resultados das reuniões anteriores e a necessidade de apoio constante à Ucrânia.
Os líderes concordaram que a segurança da Ucrânia é fundamental para a estabilidade europeia e global. O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, reafirmou o compromisso da Austrália com a Ucrânia, enquanto o primeiro-ministro irlandês, Micheal Martin, destacou que as decisões sobre o território ucraniano devem ser tomadas pelo próprio país.