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Rota ferroviária da Primeira Guerra liga Berlim a Bagdá por meio de ruínas históricas

A luta por conectividade no Oriente Médio persiste, enquanto migrantes enfrentam barreiras em busca de mobilidade e oportunidades

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Uma família caminha ao longo de trilhos de trem destruídos na seção Mosul-Baghdad da linha no Iraque em 9 de julho. (Foto: Ben Buckland photos for Foreign Policy; maps adapted from a circa 1912 map titled "Proposed Berlin to Bagdad Railway")
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  • A ferrovia Berlim-Bagdad, iniciada em 1903, nunca foi concluída, mas suas consequências ainda impactam o Oriente Médio.
  • O projeto visava conectar a Europa ao Golfo Pérsico, refletindo as ambições do Império Otomano e da Alemanha.
  • Em Mosul, um homem recorda a estação ferroviária, agora em ruínas, e lamenta a interrupção do transporte desde 2003.
  • Iniciativas atuais, como o “Corredor Médio” da Turquia e o “Canal Seco” do Iraque, buscam reestabelecer a conectividade, mas permanecem incompletas.
  • A antiga rota da ferrovia simboliza a luta por mobilidade, com migrantes e refugiados enfrentando barreiras físicas e políticas.

A ferrovia Berlim-Bagdad, iniciada em 1903, nunca foi concluída, mas suas consequências ainda reverberam no Oriente Médio. O projeto visava conectar a Europa ao Golfo Pérsico, refletindo as ambições do Império Otomano e da Alemanha. Hoje, a rota da ferrovia é um símbolo das lutas por conectividade na região, especialmente após a guerra no Iraque.

Em Mosul, um homem chamado Saleh recorda a história de sua estação ferroviária, agora em ruínas. “Meu pai era o chefe da estação, mas desde 2003, os trens não circulam mais,” lamenta. A destruição causada pelo Estado Islâmico interrompeu o que antes era uma importante via de transporte. “Esses trilhos se estendiam até a Turquia e além, para a Europa,” relembra, expressando a nostalgia por um passado de mobilidade.

Atualmente, novas iniciativas buscam reestabelecer a conectividade na região. O governo turco promove o “Corredor Médio”, enquanto o Iraque planeja um “Canal Seco” que ligaria o Porto de Grand Faw à Turquia e à Europa. Esses projetos, assim como a antiga ferrovia, prometem reduzir o tempo de trânsito, mas permanecem incompletos. A luta por mobilidade é uma constante, com migrantes e refugiados enfrentando barreiras físicas e políticas.

A jornada pela antiga rota revela um contraste entre a movimentação de mercadorias e a estagnação das pessoas. Enquanto o comércio avança lentamente, muitos ainda sonham com a liberdade de movimento. A história da ferrovia Berlim-Bagdad, embora inacabada, continua a ecoar nas esperanças e desafios enfrentados por aqueles que buscam atravessar fronteiras na atualidade.

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