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Rússia intensificará guerra híbrida caso combates na Ucrânia cessem

Aliados europeus temem que acordo de paz mediado por Trump comprometa a segurança da Ucrânia e intensifique a desinformação russa

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O presidente dos EUA, Donald Trump (direita), segura uma fotografia que ele disse ter recebido como presente do presidente russo Vladimir Putin, visto no Salão Oval da Casa Branca em Washington em 22 de agosto. (Foto: Chip Somodevilla/Getty Images)
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  • A possibilidade de um acordo de paz mediado pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia gera ceticismo entre aliados europeus.
  • Um eventual acordo exigiria que a coalizão de apoio se comprometesse com a segurança da Ucrânia, o que poderia incluir o envio de tropas ou bilhões de euros para a reconstrução do país.
  • Especialistas afirmam que um cessar-fogo não garantiria o fim das hostilidades, pois a Rússia poderia continuar a desestabilizar a confiança entre os aliados da Ucrânia por meio de desinformação.
  • A desinformação russa pode aumentar caso tropas europeias sejam enviadas à Ucrânia, criando incertezas sobre o apoio militar ocidental.
  • Além disso, a Rússia pode retaliar aumentando a migração irregular para países que enviem tropas, testando a determinação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a disposição dos aliados em proteger seus membros.

A possibilidade de um acordo de paz mediado pelo ex-presidente dos EUA, Donald Trump, em relação à invasão da Ucrânia pela Rússia, gera ceticismo entre aliados europeus. Se um acordo for alcançado, a chamada “coalizão dos dispostos” terá que se comprometer com a segurança da Ucrânia, o que pode incluir o envio de tropas para monitorar a paz ou bilhões de euros para a reconstrução do país.

Embora as capitais europeias tenham visões diferentes sobre as garantias de segurança, todas concordam que um acordo mediado por Trump não significaria o fim das hostilidades. Especialistas alertam que, mesmo com um cessar-fogo, a Rússia pode continuar a minar a confiança entre os aliados da Ucrânia, utilizando campanhas de desinformação para semear dúvidas sobre o comprometimento ocidental.

A desinformação russa, que já se espalha por várias nações europeias, pode intensificar-se caso tropas europeias sejam enviadas à Ucrânia. A estratégia russa visa criar incertezas e desconfiança, fazendo com que os cidadãos europeus questionem a continuidade do apoio militar. Além disso, a pressão para que a Ucrânia realize eleições pode aumentar, o que poderia ser explorado pela propaganda russa para deslegitimar o governo de Volodymyr Zelensky.

Analistas também destacam que a Rússia pode retaliar de outras formas, como aumentando a migração irregular para países que enviem tropas. Essas táticas visam testar a determinação da NATO e a disposição dos aliados em proteger seus membros. A manipulação da opinião pública e a desinformação são ferramentas que o Kremlin tem utilizado para intimidar adversários e influenciar a política interna de países europeus.

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