- A guerra na Ucrânia pode se prolongar por vários meses, segundo o chefe de Governo da Alemanha, Friedrich Merz.
- Merz afirmou que os aliados da Ucrânia estão prontos para manter o apoio, destacando a importância da “coalizão de voluntários”.
- Cerca de trinta aliados, principalmente europeus, se comprometeram a ajudar a Ucrânia.
- O presidente russo, Vladimir Putin, aceitou a possibilidade de se reunir com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, em um telefonema com Donald Trump, mas não há sinais de vontade de sua parte para tal encontro.
- O presidente da França, Emmanuel Macron, comentou que a falta de reunião até segunda-feira indicaria que Putin teria enganado Trump.
A guerra na Ucrânia pode se prolongar por vários meses, conforme alertou o chefe de Governo da Alemanha, Friedrich Merz, em uma declaração feita nesta sexta-feira, 29, ao lado do presidente francês, Emmanuel Macron, em Toulon, no sul da França. Merz enfatizou que os aliados de Kiev estão preparados para manter o apoio à Ucrânia, destacando a importância de manter a “coalizão de voluntários” que apoia o país.
O chanceler alemão afirmou que cerca de 30 aliados, principalmente europeus, estão dispostos a ajudar a Ucrânia de maneira concreta. “Não abandonaremos a Ucrânia”, reiterou Merz, sublinhando a determinação do eixo franco-alemão em continuar a assistência. A declaração ocorre após uma visita dos líderes europeus à Casa Branca, onde discutiram a situação com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Durante a reunião, foi mencionado que o presidente russo, Vladimir Putin, havia aceitado, em um telefonema com Donald Trump, a possibilidade de se reunir com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, nas próximas duas semanas. Contudo, Merz observou que não há sinais de vontade por parte de Putin para tal encontro, uma vez que ele impôs condições consideradas inaceitáveis. Macron também comentou que, caso Putin não se encontre com Zelensky até segunda-feira, isso indicaria que o presidente russo teria enganado Trump.