- A Rússia criticou as propostas de segurança da Europa para a Ucrânia, considerando-as unilaterais e perigosas.
- A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, afirmou que essas medidas transformariam a Ucrânia em um “provocador estratégico”.
- Zakharova destacou que as garantias de segurança devem levar em conta os interesses da Rússia e alertou sobre o aumento do risco de conflito.
- Os aliados europeus da Ucrânia estão elaborando um conjunto de garantias que podem fazer parte de um tratado de paz, incluindo a presença de tropas estrangeiras e compartilhamento de inteligência.
- A Rússia rejeita a presença de tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Ucrânia e reafirma sua oposição a essa possibilidade.
A Rússia criticou as propostas de segurança da Europa para a Ucrânia, considerando-as unilaterais e perigosas. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, afirmou que essas medidas transformariam a Ucrânia em um “provocador estratégico” nas fronteiras russas, aumentando o risco de conflito com o Ocidente.
Em uma coletiva de imprensa, Zakharova destacou que as garantias de segurança devem considerar os interesses da Rússia. Ela alertou que as propostas atuais, que visam proteger a Ucrânia de possíveis ataques futuros, violam o princípio da segurança indivisível. A Rússia já havia declarado que não aceitaria a presença de tropas da Otan em território ucraniano.
Os aliados europeus da Ucrânia estão trabalhando em um conjunto de garantias que poderiam fazer parte de um potencial tratado de paz. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, expressou esperança de que um plano estruturado seja definido em breve. As garantias em discussão incluem:
1. Presença de tropas estrangeiras na Ucrânia
2. Compartilhamento de inteligência
3. Segurança aérea e naval, especialmente no Mar Negro
4. Recursos financeiros para fortalecer o exército ucraniano
Após reuniões entre líderes europeus e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ficou claro que a Ucrânia receberá “muita ajuda”. No entanto, a natureza exata desse apoio ainda não está definida. A Rússia, por sua vez, rejeita categoricamente qualquer cenário que envolva o envio de forças da Otan para a Ucrânia, reiterando sua oposição a essa possibilidade.