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Pesquisa revela espécie rara de 300 mil anos que não é humana nem Neandertal

Estudo recente confirma que crânio da Caverna de Petralona tem pelo menos 300 mil anos e pertence ao Homo heidelbergensis, ampliando conhecimento sobre evolução humana na Europa

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Crânio encontrado na Grécia (Foto: Reprodução)
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  • A Caverna de Petralona, na Grécia, abriga um crânio humano descoberto em 1960, cuja datação gerou controvérsias.
  • Estudo recente, publicado em agosto de 2025, confirmou que o crânio tem pelo menos 300 mil anos e pertence à espécie Homo heidelbergensis.
  • A pesquisa foi liderada pelo paleoantropólogo Chris Stringer e utilizou a técnica de datação por série de urânio.
  • O crânio apresenta características distintas de Neandertais e Homo sapiens modernos, indicando a diversidade humana na Europa pré-histórica.
  • O Museu de Antropologia de Petralona oferece exposições sobre o Homo heidelbergensis e a evolução humana.

No coração da Grécia, a Caverna de Petralona se destaca como um importante sítio de pesquisa paleoantropológica. Desde a descoberta de um crânio humano em 1960, sua datação gerou intensos debates, com estimativas variando entre 170 mil e 700 mil anos. Recentemente, um estudo publicado em agosto de 2025 no *Journal of Human Evolution* trouxe novas evidências.

Pesquisadores internacionais, liderados pelo paleoantropólogo Chris Stringer, utilizaram a técnica de datação por série de urânio na calcita que cobria o crânio. Essa análise revelou que a calcita tem pelo menos 277 mil anos, estabelecendo uma idade mínima de cerca de 300 mil anos para o crânio. Essa nova datação supera as incertezas anteriores e oferece uma visão mais clara sobre a evolução humana na Europa.

Identidade do Hominídeo

O crânio, pertencente a um macho adulto jovem, apresenta características que o diferenciam tanto dos Neandertais quanto dos Homo sapiens modernos. A análise morfológica indica que ele pertence à espécie Homo heidelbergensis, um hominídeo que habitou a Europa durante o Pleistoceno Médio. Essa identificação é apoiada por semelhanças com o crânio de Kabwe, encontrado na Zâmbia.

A nova datação e a identificação da espécie oferecem insights sobre a diversidade humana na Europa pré-histórica. O estudo sugere que diferentes grupos humanos coexistiram e interagiram em um período de transição evolutiva, desafiando modelos simplistas sobre a origem e dispersão dos seres humanos modernos.

Importância da Caverna

Apesar das controvérsias que cercaram a datação do crânio, a Caverna de Petralona continua a ser um local de grande interesse para os paleoantropólogos. O crânio agora datado e identificado fornece uma janela para o passado remoto da humanidade, revelando a complexidade da evolução humana na Europa. Para quem deseja saber mais sobre essa fascinante descoberta, o Museu de Antropologia de Petralona oferece exposições interativas e informações detalhadas sobre o Homo heidelbergensis e outras espécies humanas antigas.

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