- O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “abriu caminho” para resolver o conflito na Ucrânia.
- A declaração foi feita durante a Organização de Cooperação de Xangai, em Tianjin, no dia 1º de setembro.
- Apesar do otimismo, não houve acordos concretos após a reunião, e os ataques continuam.
- Um ataque russo em Kiev resultou na morte de 23 pessoas e deixou 53 feridos, incluindo 11 crianças.
- Em resposta, a Ucrânia atacou um navio de guerra russo e duas refinarias de petróleo, comprometendo 17% da produção de uma delas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o recente encontro com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “abriu caminho” para a resolução do conflito na Ucrânia. A declaração foi feita durante a Organização de Cooperação de Xangai, em Tianjin, nesta segunda-feira (1º). Apesar do otimismo de Putin, não houve acordos concretos após duas semanas do encontro, e a situação continua tensa, com ataques persistentes de ambos os lados.
Na última semana, um ataque russo em Kiev resultou na morte de 23 pessoas e deixou 53 feridos, incluindo 11 crianças, segundo o prefeito da capital ucraniana. O Exército da Ucrânia informou que a Rússia lançou 598 drones e 31 mísseis, dos quais a maioria foi interceptada. Em resposta, a Ucrânia atacou um navio de guerra russo e duas refinarias de petróleo, comprometendo 17% da produção de uma delas.
Reunião sem avanços
O encontro entre Trump e Putin, realizado em 15 de agosto, não resultou em um cessar-fogo. Durante a reunião, que durou três horas, ambos os líderes trocaram elogios, mas as preocupações da Rússia foram destacadas por Putin. Trump, por sua vez, considerou a conversa “muito produtiva”, embora não tenha sido alcançado um acordo definitivo.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, não participou da reunião entre Trump e Putin, mas se reuniu com Trump posteriormente. Zelensky afirmou que as garantias de segurança dos EUA à Ucrânia devem ser definidas em breve. Ele também expressou disposição para se encontrar com Putin, sem exigências prévias.
Pressão internacional
Líderes europeus, incluindo Emmanuel Macron e Alexander Stubb, manifestaram ceticismo em relação às promessas de Putin, destacando a necessidade de garantias robustas para evitar novos ataques russos. A guerra na Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022, continua a afetar a segurança de toda a Europa, e a pressão por um acordo que ponha fim ao conflito permanece alta.