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Tanque de Siloé, local da cura do cego por Jesus, pode ter sido descoberto

Descoberta arqueológica em Jerusalém revela estrutura de 2.800 anos, confirmando a existência do Tanque de Siloé mencionado na Bíblia

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Arqueólogos descobriram um grande muro na antiga Jerusalém, parte do Tanque de Siloé, mencionado no Evangelho de João.
  • A estrutura, com doze metros de altura, foi datada em aproximadamente dois mil e oitocentos anos.
  • O muro, que mede mais de oito metros de largura e vinte metros de comprimento, fazia parte de um sistema hidráulico que canalizava água da Fonte de Giom.
  • A descoberta será apresentada na 26ª Conferência de Estudos da Cidade de Davi, com o tema “A Piscina Perdida – O Enigma de Siloé”.
  • A Autoridade de Antiguidades de Israel também relatou achados em Yehud, incluindo pavios de lâmpadas antigos, datados entre dois mil e quinhentos e dois mil anos antes de Cristo.

Um grande muro foi descoberto na antiga Jerusalém, identificado como parte do Tanque de Siloé, local mencionado no Evangelho de João. A revelação, feita por arqueólogos da Autoridade de Antiguidades de Israel, confirma a conexão física com o relato bíblico da cura de um cego por Jesus.

A estrutura, com 12 metros de altura, foi datada em aproximadamente 2.800 anos através de análises de radiocarbono. Os materiais orgânicos encontrados na argamassa, como galhos e gravetos, indicam que a construção ocorreu durante o período do Primeiro Templo, sob os reinados dos reis Joás e Amazias. Os arqueólogos afirmam que a estrutura era parte de um sistema hidráulico que canalizava água da Fonte de Giom para a piscina.

Estrutura e Função

O muro mede mais de 8 metros de largura e 20 metros de comprimento, projetado para captar águas pluviais e direcioná-las a um reservatório. Essa construção funcionava como uma barreira contra enchentes no Vale do Tiropeão, evitando que o fluxo descontrolado seguisse para o Vale do Cedron e, posteriormente, para o Mar Morto. A barragem é vista como uma resposta estratégica às condições climáticas instáveis do Reino de Judá.

O diretor da escavação, Itamar Berko, descreveu a descoberta como uma “enorme barragem” que oferece vestígios tangíveis de um local conhecido apenas por referências bíblicas. O Ministro do Patrimônio de Israel, rabino Amichai Eliyahu, destacou a importância da descoberta como evidência da força do Reino de Judá e da criatividade de seus reis.

Apresentação e Importância

As descobertas serão apresentadas na 26ª Conferência de Estudos da Cidade de Davi, no próximo mês, sob o título “A Piscina Perdida – O Enigma de Siloé”. Em dezembro de 2022, o prefeito de Jerusalém, Moshe Lion, anunciou planos para abrir o local ao público, ressaltando sua importância histórica e cultural.

Além disso, a Autoridade de Antiguidades de Israel relatou achados em Yehud, onde foram encontrados alguns dos pavios de lâmpadas mais antigos do mundo, datados entre 2500 e 2000 a.C. Esses fragmentos revelam o uso do fogo em rituais funerários, indicando práticas que podem estar ligadas à expressão hebraica “Ner Neshama” (chama da alma).

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