Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Mandíbula de 1,8 milhão de anos revela indícios de ancestralidade humana antiga

Descoberta de mandíbula em Orozmani pode reescrever a história do Homo erectus e sua migração fora da África

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Mandíbula encontrada em escavação (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • Uma mandíbula de 1,8 milhão de anos foi descoberta em Orozmani, Geórgia.
  • O achado pode ser a evidência mais antiga da espécie Homo erectus.
  • A descoberta sugere que esse grupo humano pode ter sido um dos primeiros a viver fora da África.
  • O arqueólogo Giorgi Bidzinashvili, da Universidade Estadual de Ilia, afirmou que análises adicionais estão em andamento para confirmar a antiguidade dos fósseis.
  • O sítio arqueológico também contém fragmentos da Idade da Pedra e ferramentas de pedra, que podem fornecer novas informações sobre os hábitos dos primeiros humanos.

Uma mandíbula de 1,8 milhão de anos foi descoberta em Orozmani, Geórgia, e pode representar a evidência mais antiga da espécie humana ancestral Homo erectus. Este achado sugere que o grupo pode ter sido um dos primeiros a viver fora da África. A descoberta ocorreu em um sítio arqueológico próximo a Tbilisi, onde também foram encontrados fragmentos da Idade da Pedra e ferramentas de pedra.

Pesquisadores destacam que a mandíbula pode desafiar a evidência anterior, que apontava para Dmanisi, a 19 km de Orozmani, como o local mais antigo conhecido da jornada do Homo erectus. Os esqueletos encontrados em Dmanisi, ao longo de três décadas, revelam que esses hominídeos eram menores e possuíam cérebros menores que os do Homo sapiens. A principal característica do Homo erectus é a sua capacidade de explorar diferentes regiões da Europa, Ásia e Oceania.

Análises em Andamento

Atualmente, a equipe de pesquisa está realizando análises adicionais em outros ossos encontrados no mesmo local. O arqueólogo Giorgi Bidzinashvili, da Universidade Estadual de Ilia, em Tbilisi, afirmou que ainda não é possível confirmar se os fósseis de Orozmani são mais antigos ou contemporâneos aos de Dmanisi. “Até termos novas datas, não podemos confirmar nem negar essa possibilidade. Até o final do ano, saberemos”, declarou Bidzinashvili.

Essa descoberta pode revolucionar a compreensão sobre a migração humana e a evolução das espécies. O sítio arqueológico de Orozmani, com suas ferramentas e ossos, promete trazer novas informações sobre os hábitos e a vida dos primeiros humanos fora da África.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais