- Uma mandíbula de 1,8 milhão de anos foi descoberta em Orozmani, Geórgia.
- O achado pode ser a evidência mais antiga da espécie Homo erectus.
- A descoberta sugere que esse grupo humano pode ter sido um dos primeiros a viver fora da África.
- O arqueólogo Giorgi Bidzinashvili, da Universidade Estadual de Ilia, afirmou que análises adicionais estão em andamento para confirmar a antiguidade dos fósseis.
- O sítio arqueológico também contém fragmentos da Idade da Pedra e ferramentas de pedra, que podem fornecer novas informações sobre os hábitos dos primeiros humanos.
Uma mandíbula de 1,8 milhão de anos foi descoberta em Orozmani, Geórgia, e pode representar a evidência mais antiga da espécie humana ancestral Homo erectus. Este achado sugere que o grupo pode ter sido um dos primeiros a viver fora da África. A descoberta ocorreu em um sítio arqueológico próximo a Tbilisi, onde também foram encontrados fragmentos da Idade da Pedra e ferramentas de pedra.
Pesquisadores destacam que a mandíbula pode desafiar a evidência anterior, que apontava para Dmanisi, a 19 km de Orozmani, como o local mais antigo conhecido da jornada do Homo erectus. Os esqueletos encontrados em Dmanisi, ao longo de três décadas, revelam que esses hominídeos eram menores e possuíam cérebros menores que os do Homo sapiens. A principal característica do Homo erectus é a sua capacidade de explorar diferentes regiões da Europa, Ásia e Oceania.
Análises em Andamento
Atualmente, a equipe de pesquisa está realizando análises adicionais em outros ossos encontrados no mesmo local. O arqueólogo Giorgi Bidzinashvili, da Universidade Estadual de Ilia, em Tbilisi, afirmou que ainda não é possível confirmar se os fósseis de Orozmani são mais antigos ou contemporâneos aos de Dmanisi. “Até termos novas datas, não podemos confirmar nem negar essa possibilidade. Até o final do ano, saberemos”, declarou Bidzinashvili.
Essa descoberta pode revolucionar a compreensão sobre a migração humana e a evolução das espécies. O sítio arqueológico de Orozmani, com suas ferramentas e ossos, promete trazer novas informações sobre os hábitos e a vida dos primeiros humanos fora da África.