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Estudo revela que exoplaneta TRAPPIST-1e não possui atmosfera semelhante a Vênus ou Marte

Astrônomos analisam atmosfera de TRAPPIST-1e com o JWST e indicam potencial para água líquida, mas sem confirmação de gases específicos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Astrônomos usaram o Telescópio Espacial James Webb (JWST) para estudar a atmosfera do exoplaneta TRAPPIST-1e.
  • Os resultados, publicados na revista The Astrophysical Journal Letters, descartaram atmosferas ricas em hidrogênio.
  • A pesquisa sugere a possibilidade de um ambiente que poderia suportar água líquida.
  • A técnica de espectroscopia de transmissão foi utilizada para analisar a luz das estrelas filtrada pela atmosfera do planeta.
  • Os cientistas planejam novas observações para entender melhor a habitabilidade de TRAPPIST-1e.

Astrônomos utilizaram o Telescópio Espacial James Webb (JWST) para investigar a atmosfera do exoplaneta TRAPPIST-1e, localizado no sistema TRAPPIST-1. Os resultados, publicados na revista *The Astrophysical Journal Letters*, descartaram a presença de atmosferas ricas em hidrogênio e sugerem a possibilidade de um ambiente que poderia suportar água líquida.

Os pesquisadores, liderados por Ana Glidden, do MIT, buscaram entender se TRAPPIST-1e possui uma atmosfera e quais cenários atmosféricos poderiam permitir a presença de água na superfície. Os dados obtidos indicam que a atmosfera do planeta não é semelhante à de Vênus ou Marte, o que aumenta as chances de um ambiente habitável.

Análise dos Dados

A equipe utilizou a técnica de espectroscopia de transmissão, que analisa a luz das estrelas filtrada pela atmosfera do planeta. Essa abordagem permite identificar quais moléculas estão presentes, comparando as observações com “impressões digitais” espectrais conhecidas. Apesar das limitações causadas pela atividade estelar, que pode interferir na interpretação dos dados, os cientistas conseguiram isolar sinais consistentes que podem ser atribuídos ao planeta.

Os resultados sugerem que atmosferas ricas em dióxido de carbono, como as de Marte e Vênus, são improváveis. Em contrapartida, uma atmosfera rica em nitrogênio, semelhante à de Titã, uma das luas de Saturno, ainda é uma possibilidade. No entanto, a evidência atual não é suficiente para confirmar a presença de uma atmosfera ou identificar gases específicos.

Próximos Passos

Os pesquisadores planejam continuar as observações para refinar ainda mais a compreensão sobre TRAPPIST-1e. As novas análises podem ajudar a esclarecer se o planeta possui um oceano na superfície, um fator crucial para a habitabilidade. A pesquisa destaca a importância do JWST na busca por exoplanetas que possam abrigar vida, ampliando as fronteiras do conhecimento sobre o universo.

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