- A diretora-geral para Paz, Segurança e Defesa da União Europeia, Benedikta von Seherr-Thoss, afirmou que a desmilitarização da Ucrânia “nunca vai funcionar”.
- Ela destacou a importância de fortalecer as Forças Armadas ucranianas, considerando a Rússia uma ameaça de longo prazo para a Europa.
- A coalizão europeia busca apoio militar para a Ucrânia enquanto discute um possível cessar-fogo mediado por Donald Trump.
- A União Europeia já forneceu mais de €60 bilhões em apoio militar à Ucrânia e está preparando um 19º pacote de sanções contra a Rússia.
- Benedikta ressaltou que a segurança da Ucrânia deve ser garantida por um exército forte e que a paz não pode ser alcançada à custa da rendição ucraniana.
BRASÍLIA – A diretora-geral para Paz, Segurança e Defesa da União Europeia, Benedikta von Seherr-Thoss, afirmou que a desmilitarização da Ucrânia “nunca vai funcionar”. Em sua visita a Brasília, ela destacou a necessidade de fortalecer as Forças Armadas ucranianas, considerando a Rússia uma ameaça de longo prazo para a Europa, especialmente após a invasão da Ucrânia.
A coalizão europeia está em busca de apoio militar para a Ucrânia, enquanto se discute um possível cessar-fogo mediado por Donald Trump. Desde março, a França e o Reino Unido lideram esforços para formar uma força de regeneração, mas apenas esses dois países se comprometeram até agora a enviar tropas. Benedikta reconheceu que a situação é politicamente delicada e que a participação de outros países ainda é incerta.
A diretora da UE enfatizou que a segurança da Ucrânia deve ser garantida por meio de Forças Armadas fortes, além de um compromisso político e econômico contínuo. Até o momento, a União Europeia já forneceu mais de €60 bilhões em apoio militar à Ucrânia e está preparando um 19º pacote de sanções contra a Rússia. Benedikta ressaltou que a paz não pode ser alcançada à custa da rendição ucraniana e que as condições devem garantir uma solução justa e duradoura.
A Coalizão dos Dispostos, que inclui 26 países, está em negociações sobre garantias de segurança para a Ucrânia após o cessar-fogo. No entanto, alguns países, como Itália e Bulgária, já manifestaram resistência em enviar tropas ao território ucraniano. A diretora da UE reiterou que a melhor garantia de segurança para a Ucrânia é ter um exército forte, capaz de dissuadir novas agressões russas.