- A Aichi Triennale 2025 ocorrerá de 13 de setembro a 30 de novembro em Nagoya, Japão.
- A exposição é dirigida por Hoor Al-Qasimi e abordará a interseção entre beleza e violência.
- O tema, “A Time Between Ashes and Roses”, é inspirado no poeta sírio Adonis e reflete sobre renovação em meio à destruição.
- A programação contará com obras de aproximadamente 60 artistas de 22 países, incluindo temas como a situação em Gaza e o legado das bombas atômicas.
- A triennale busca promover um diálogo aberto sobre questões controversas, sem problemas de censura até o momento.
A Aichi Triennale 2025, a maior exposição de arte contemporânea do Japão, ocorrerá de 13 de setembro a 30 de novembro em Nagoya. Sob a direção de Hoor Al-Qasimi, a edição deste ano explora a interseção entre beleza e violência, apresentando obras de aproximadamente 60 artistas de 22 países.
O tema, intitulado A Time Between Ashes and Roses, é inspirado em um verso do poeta sírio Adonis, refletindo sobre a renovação em meio à destruição. Al-Qasimi destaca que a exposição busca provocar uma reflexão sobre a situação em Gaza e o legado das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, que completam 60 anos em 2025.
A edição de 2025 também se insere em um contexto político delicado, com o Japão enfrentando mudanças em sua liderança. Al-Qasimi afirma que, apesar de um histórico de censura em edições anteriores, não houve problemas de censura até o momento. A triennale busca promover um diálogo aberto sobre temas controversos, como a exploração de trabalhadores coreanos durante a Segunda Guerra Mundial e a história dos Ainu, um povo indígena do Japão.
Artistas como John Akomfrah, Simone Leigh e Wangechi Mutu estão entre os participantes, abordando questões que vão desde a destruição em Gaza até a relação entre desastres humanos e ambientais. A programação inclui performances que conectam a arte contemporânea com a música e a cultura palestina, criando um espaço para a expressão e a reflexão.
A Aichi Triennale 2025 promete ser um evento significativo, convidando o público a considerar as complexidades entre a beleza e a tragédia, e a importância da arte como meio de diálogo e transformação social.
