- O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foi vandalizado com pichações da frase “vidas pretas matam” em 9 de outubro.
- O ato contraria o movimento “Vidas Pretas Importam” e gerou repúdio da instituição.
- A Unifesp registrou boletim de ocorrência e iniciou uma investigação interna para identificar os responsáveis.
- Além das pichações, houve danos à infraestrutura do DCE, incluindo a destruição de micro-ondas e furto de itens.
- A universidade reafirmou seu compromisso com a diversidade e inclusão, afirmando que tais expressões ferem a dignidade humana.
O DCE (Diretório Central dos Estudantes) da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) foi alvo de vandalismo na última terça-feira, 9 de outubro, com pichações da frase “vidas pretas matam” em diversos locais do campus, incluindo centros acadêmicos. O ato, que contraria o movimento “Vidas Pretas Importam”, gerou forte repúdio da instituição.
A Unifesp registrou um boletim de ocorrência e iniciou uma investigação interna para identificar os responsáveis. Além das pichações, houve danos à infraestrutura do DCE, como a destruição de micro-ondas e o furto de itens. A universidade manifestou seu compromisso com a diversidade e a inclusão, afirmando que tais expressões ferem a dignidade humana.
“Expressões como ‘vidas pretas matam’ ferem a dignidade humana e afrontam os valores de respeito, diversidade e inclusão que orientam a vida universitária,” declarou a Unifesp. A instituição enfatizou que o ambiente acadêmico deve ser seguro e acolhedor, permitindo que todos desenvolvam seu potencial plenamente.
A Unifesp também destacou que, caso a autoria das pichações seja identificada, o responsável poderá enfrentar medidas disciplinares conforme as normas institucionais. A universidade reafirmou seu compromisso com o combate a todas as formas de preconceito e violência, buscando implementar políticas cada vez mais inclusivas.
Este não é o primeiro incidente de vandalismo na Unifesp. Em setembro de 2023, suásticas foram desenhadas em banheiros da faculdade de medicina, evidenciando a necessidade de ações efetivas contra a intolerância no ambiente acadêmico.