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Peru resgata 1.600 turistas em Macchu Picchu após protestos, incluindo brasileiros

Cerca de 2.300 turistas ficaram retidos após bloqueios na ferrovia; resgates enfrentaram confrontos e novos obstáculos com manifestantes.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Policiais posam para foto nos trilhos de trem próximos a Machu Picchu, no Peru (Foto: Reprodução)
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  • Cerca de 1.600 turistas foram resgatados em Machu Picchu após protestos de moradores que bloquearam a ferrovia.
  • Os manifestantes exigem a troca da empresa responsável pelo transporte terrestre, após o fim de uma concessão de 30 anos.
  • O serviço ferroviário entre Machu Picchu e Cusco foi interrompido desde segunda-feira, resultando na retenção de aproximadamente 2.300 visitantes.
  • Durante os confrontos, 14 policiais ficaram feridos e os moradores declararam uma trégua temporária até a manhã de quarta-feira.
  • O governo do Peru está em reunião com autoridades locais e sindicatos para buscar uma solução para a situação.

O governo do Peru anunciou na terça-feira (16) o resgate de cerca de 1.600 turistas que estavam retidos nas proximidades de Machu Picchu devido a protestos de moradores. Os manifestantes bloquearam a ferrovia, exigindo a substituição da empresa responsável pelo transporte terrestre na região, após o fim de uma concessão de 30 anos.

Os turistas, incluindo cidadãos de diversos países, como França, Japão, Estados Unidos e Brasil, foram levados para a cidade de Cusco, localizada a 110 km do famoso sítio arqueológico. O serviço ferroviário entre Machu Picchu e Cusco foi interrompido desde segunda-feira (15), resultando na retenção de aproximadamente 2.300 visitantes. A polícia conseguiu resgatar 1.400 pessoas durante a madrugada, mas enfrentou novos bloqueios que atrasaram a operação.

Conflitos e Resgates

Durante os confrontos, 14 policiais ficaram feridos após serem atacados por manifestantes. A situação se agravou, levando os moradores a declararem uma trégua temporária até a manhã de quarta-feira. Alguns turistas, no entanto, enfrentaram dificuldades, sendo obrigados a caminhar por até três horas para alcançar um ponto de transporte alternativo.

A Frente de Defesa dos Interesses de Machu Picchu organizou os protestos, que incluem uma greve por tempo indeterminado até que uma nova empresa de transporte comece a operar. A empresa Consettur Machupicchu, que ainda estava operando, não forneceu detalhes sobre a situação após o término da concessão em 4 de setembro.

Medidas do Governo

A ministra do Comércio Exterior e Turismo, Desilú León, informou que uma reunião com autoridades locais e sindicatos está prevista para buscar uma solução para os protestos. A situação continua tensa, e o governo está monitorando os desdobramentos para garantir a segurança dos turistas e a normalização do transporte na região.

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