- Agnes Gund, filantropa e colecionadora de arte americana, faleceu aos 87 anos.
- Sua morte foi anunciada pelo The New York Times, sem especificar a causa.
- Gund foi presidente do Museu de Arte Moderna (MoMA) de 1991 a 2002, período em que expandiu programas educacionais e promoveu diversidade.
- Ela fundou o Studio in a School em 1977, oferecendo educação artística para crianças de Nova York.
- Vendeu uma obra de Roy Lichtenstein para financiar o Art for Justice Fund, apoiando a reforma da justiça criminal.
- Doou cerca de 100 obras ao MoMA, incluindo peças de Philip Guston, Eva Hesse e Richard Serra.
Agnes Gund, uma influente filantropa e colecionadora de arte, falece aos 87 anos
Agnes Gund, uma filantropa e colecionadora de arte americana, faleceu aos 87 anos. Sua morte foi anunciada pelo *The New York Times*, sem especificar a causa. Gund foi uma figura influente no mundo da arte, conhecida por suas contribuições significativas a instituições culturais e seu uso da arte como meio de mudança social.
Contribuições ao mundo da arte
Gund era conhecida por seu apoio a várias instituições de arte, incluindo o Museu de Arte Moderna (MoMA). Ela atuou como presidente do MoMA de 1991 a 2002, período em que expandiu os programas educacionais e aumentou o compromisso com a acessibilidade e diversidade. Durante sua gestão, Gund promoveu a aquisição de obras de mulheres e artistas de cor, que eram sub-representados na coleção.
Educação artística e reforma da justiça criminal
Além de seu trabalho com o MoMA, Gund fundou o Studio in a School em 1977, uma organização sem fins lucrativos que oferece educação artística para crianças da cidade de Nova York. Ela também foi uma defensora da reforma da justiça criminal, tendo vendido uma obra de Roy Lichtenstein para financiar o Art for Justice Fund.
Legado duradouro
O impacto de Gund no mundo da arte é inestimável. Ela doou cerca de 100 obras ao MoMA, incluindo peças de Philip Guston, Eva Hesse e Richard Serra. Seu trabalho continuou a inspirar e influenciar instituições culturais e iniciativas sociais por décadas.
Reconhecimento e honras
Gund recebeu inúmeras honras por suas contribuições, incluindo a Medalha Nacional das Artes do Presidente Bill Clinton em 1997. Ela também foi reconhecida por várias universidades e instituições culturais por seu trabalho filantrópico e artístico.
Vida pessoal
Agnes Gund nasceu em Cleveland, Ohio, em 1938. Ela era filha de George Gund II, um banqueiro e filantropo, e de Jessica Roesler, que incutiu nela o amor pela arte e cultura desde cedo. Gund frequentou a Miss Porter’s School em Connecticut e obteve um diploma em história pelo Connecticut College for Women, além de um mestrado em história da arte pela Universidade de Harvard.
Declarações de colegas e amigos
Diretores de museus e colegas do mundo da arte elogiaram Gund por seu impacto duradouro. William Griswold, diretor do Cleveland Museum of Art, disse: “Agnes Gund foi uma defensora incansável da arte e dos artistas, e uma amiga querida ao longo dos meus anos no Getty, na Biblioteca Morgan e no Cleveland Museum of Art.”
Christophe Cherix, diretor do MoMA, acrescentou: “O impacto de Aggie em nossos museus é imensurável. Uma líder dedicada e visionária, sua generosidade e paixão ajudaram a moldar o MoMA e o MoMA PS1 nas instituições que são hoje. Sua dedicação e crença inabalável no poder da arte para mudar o mundo serão profundamente sentidas. Estamos profundamente gratos por seu legado incrível e pelas inúmeras maneiras como ela enriqueceu nossas vidas.”
Agnes Gund deixa um legado duradouro no mundo da arte, tendo transformado instituições culturais e promovido a educação artística e a reforma da justiça criminal. Sua influência continuará a ser sentida por muitas gerações.
