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Igreja na Síria enfrenta novos desafios após a era de Assad

A insegurança continua a afetar a comunidade cristã, que já perdeu dois terços de sua população desde o início da guerra civil em 2011.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • A Síria passou por uma mudança significativa em sua estrutura política com a queda do regime de Bashar al-Assad em dezembro de 2024, quando rebeldes tomaram o controle da TV estatal.
  • Em março de 2025, um governo de transição foi estabelecido, liderado por Ahmed al-Sharaa.
  • Apesar da mudança de governo, a insegurança e a perseguição aos cristãos continuam a ser um problema grave no país.
  • Desde 2011, dois terços da população cristã síria deixaram o país devido à violência e à perseguição.
  • A organização Portas Abertas atua no apoio à comunidade cristã local, oferecendo assistência financeira e programas de geração de renda.

A Síria vive um novo capítulo de sua crise política e social após a queda do regime de Bashar al-Assad em dezembro de 2024. Rebeldes tomaram o controle da TV estatal, anunciando a mudança de governo. Em março de 2025, um governo de transição foi instituído, liderado por Ahmed al-Sharaa, mas a insegurança e a perseguição aos cristãos continuam.

Desde o início da guerra civil em 2011, dois terços da população cristã síria deixaram o país, fugindo da violência e da perseguição. A situação permanece crítica, com a comunidade cristã enfrentando um ambiente hostil. A Síria, berço do cristianismo, é marcada por eventos históricos, como a conversão do apóstolo Paulo em Damasco.

Matthew Barns, correspondente da Portas Abertas, destaca que a Síria ocupa o 18º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2025. A insegurança persiste, especialmente após um ataque em junho de 2025, que resultou na morte de 25 cristãos em uma igreja em Damasco. Esse evento reforçou a sensação de vulnerabilidade entre os cristãos.

A liberdade de expressão religiosa é limitada. Embora os cristãos possam se reunir em igrejas, a evangelização é arriscada. Aqueles que se convertem do islamismo enfrentam severa perseguição, incluindo expulsão de suas famílias e ameaças de morte. Já os cristãos de famílias cristãs lidam com pressão social e assédio.

A Portas Abertas atua no fortalecimento da igreja local, oferecendo apoio financeiro e treinamento. Iniciativas incluem a distribuição de literatura cristã e programas de geração de renda. Um exemplo é a história de Bassam Mshaty, que, após perder sua oficina em Aleppo, conseguiu recomeçar com o apoio da organização, simbolizando a resiliência da comunidade cristã síria.

Apesar dos desafios, muitos cristãos mantêm a esperança de um futuro melhor, confiando na proteção divina em meio à adversidade.

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