- A ofensiva israelense em Gaza resultou em quase 2 mil mortes no norte da região desde o início da operação militar.
- A Autoridade Palestina participará da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) por videoconferência entre 22 e 29 de setembro, devido a restrições de viagem impostas pelos Estados Unidos.
- Israel intensificou os bombardeios, com 33 mortes registradas em 24 horas, segundo o Ministério da Saúde local.
- A ONU estima que mais de 65 mil pessoas já perderam a vida desde o início da ofensiva em outubro de 2023.
- A situação humanitária em Gaza se agrava, com relatos de saques a caminhões de ajuda e cerca de 2.700 crianças sem acesso a alimentos terapêuticos essenciais.
A situação em Gaza se agrava, com a ofensiva israelense resultando em quase 2.000 mortes apenas no norte da região desde o início da operação militar. A Autoridade Palestina, impedida de viajar para os EUA devido a restrições impostas pelo governo de Donald Trump, participará da Assembleia Geral da ONU por videoconferência. A reunião, marcada para ocorrer entre 22 e 29 de setembro, será crucial para o futuro da Palestina, com diversos países, como França e Canadá, se preparando para reconhecer o Estado palestino.
Na última semana, Israel intensificou os bombardeios em Gaza, resultando em 33 mortes em apenas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde local. Os ataques se concentram em áreas densamente povoadas, como o bairro de Tal al Hawa, onde a população enfrenta escassez de suprimentos básicos e condições de vida insustentáveis. A ONU estima que mais de 65.000 pessoas já perderam a vida desde o início da ofensiva em outubro de 2023.
Além disso, o exército israelense anunciou o fechamento de uma das principais vias de saída de Gaza, dificultando ainda mais a evacuação de civis. A situação humanitária se deteriora, com relatos de saques a caminhões de ajuda humanitária, deixando milhares de crianças desnutridas sem tratamento. A UNICEF alertou que cerca de 2.700 crianças estão sem acesso a alimentos terapêuticos essenciais.
A Assembleia Geral da ONU se tornará um palco para discussões sobre a guerra em Gaza e o reconhecimento do Estado palestino, refletindo uma mudança significativa nas dinâmicas políticas internacionais. A expectativa é que a participação da Palestina, mesmo que virtual, represente um passo importante na busca por reconhecimento e apoio global.