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PL busca apoio no STF para aprovar anistia e conta votos estratégicos

Lideranças do PL buscam garantir apoio no STF para a anistia de Jair Bolsonaro, apesar de resistência de ministros e preocupações sobre a constitucionalidade da medida

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Homem em traje formal posando para foto (Foto: Reprodução)
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  • Lideranças do Partido Liberal (PL) estão otimistas quanto à anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta acusações de tentativa de golpe.
  • O debate sobre a constitucionalidade da anistia está em andamento, com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) expressando preocupações.
  • O PL calcula os votos que pode obter no STF, considerando os ministros Kassio Nunes Marques, André Mendonça e Luiz Fux como possíveis apoios.
  • A cúpula do PL busca conquistar mais três votos para garantir a aprovação da anistia, mirando em ministros como Dias Toffoli e Edson Fachin.
  • Sete dos 11 ministros do STF já se manifestaram contra a ideia de anistia, complicando a situação para Bolsonaro.

Lideranças do PL estão otimistas em relação à possibilidade de anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta acusações de tentativa de golpe. O debate sobre a constitucionalidade da medida ganha força, com ministros do STF expressando preocupações.

Os integrantes do PL realizam cálculos sobre os votos que poderiam obter no Supremo Tribunal Federal (STF) caso a anistia seja judicializada. Apesar das indicações de que a proposta é inconstitucional, o partido acredita que pode conquistar uma vitória. Entre os votos favoráveis, destacam-se os ministros Kassio Nunes Marques e André Mendonça, ambos indicados por Bolsonaro. O ministro Luiz Fux também é considerado um apoio certo, especialmente após sua posição em um julgamento recente.

Estratégias do PL

A cúpula do PL busca angariar mais três votos para garantir a aprovação da anistia, totalizando seis dos 11 ministros do STF. Os alvos prioritários incluem o ministro Dias Toffoli, que teve uma relação próxima com Bolsonaro, e o futuro presidente da corte, Edson Fachin. Interlocutores de Bolsonaro tentam estabelecer um diálogo com Fachin, argumentando que a anistia poderia ajudar a pacificar a relação entre o ex-presidente e o tribunal.

Por outro lado, a abordagem com os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes é diferente. O PL considera oferecer a recuperação dos passaportes de Eduardo Bolsonaro, suspensos pelos Estados Unidos, como parte das negociações. Ministros como Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia, que votaram pela condenação de Bolsonaro, são vistos como votos certos contra a anistia.

Cenário no STF

A avaliação interna no STF indica que Fux, Mendonça e Nunes Marques podem ficar isolados em uma eventual votação sobre a anistia. Os ministros destacam precedentes, como o indulto concedido por Bolsonaro ao ex-deputado Daniel Silveira, que foi considerado inconstitucional. Sete dos 11 ministros do STF já se manifestaram contra a ideia de perdoar condenados por ataques à democracia, o que complica ainda mais a situação para o ex-presidente.

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