- Em 17 de setembro de 2025, os herdeiros de Paul von Mendelssohn-Bartholdy recorreram ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Sétimo Circuito contra a Sompo Holdings, buscando recuperar a pintura *Sunflowers* de Vincent van Gogh. Eles alegam que a obra foi vendida sob pressão do regime nazista em 1934.
- A Sompo Holdings, uma seguradora japonesa, adquiriu a pintura em 1987 por $25 milhões. Os herdeiros argumentam que a venda foi forçada e querem recuperá-la sob a Lei de Recuperação de Arte Expropriada pelo Holocausto (HEAR) de 2016.
- O processo foi inicialmente rejeitado por um tribunal inferior em junho de 2024, mas os herdeiros recorreram da decisão. O advogado Thomas Hamilton descreveu o caso como um “negócio do diabo”.
- A Sompo Holdings defende que a pintura não se enquadra na categoria de arte “confiscada pelos nazistas” porque foi vendida em leilão. O advogado Daniel Graham argumentou que os herdeiros caracterizaram incorretamente a Lei HEAR.
- O painel de juízes ainda não emitiu uma decisão. O resultado do recurso pode ter implicações significativas para casos futuros de recuperação de arte e a aplicação da Lei HEAR.
Herdeiros de Colecionador Judeu Reabrem Caso Legal Contra Seguradora Japonesa
Em 17 de setembro de 2025, os herdeiros de Paul von Mendelssohn-Bartholdy apresentaram um novo recurso ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Sétimo Circuito contra a Sompo Holdings. Eles buscam recuperar a pintura *Sunflowers* de Vincent van Gogh, alegando que foi vendida sob pressão do regime nazista em 1934. A seguradora japonesa adquiriu a obra em 1987 por $25 milhões.
Contexto Histórico
Antes de 1934, a pintura *Sunflowers* pertencia a Paul von Mendelssohn-Bartholdy, um banqueiro e colecionador judeu. Sob pressão do regime nazista, ele vendeu a obra. Posteriormente, a Sompo Holdings, uma seguradora japonesa, comprou a pintura em 1987 por um valor recorde de $25 milhões.
Alegações dos Herdeiros
Os herdeiros de Mendelssohn-Bartholdy argumentam que a venda da pintura foi forçada pelo regime nazista. Eles querem recuperá-la sob a Lei de Recuperação de Arte Expropriada pelo Holocausto (HEAR) de 2016. O caso foi apresentado ao Tribunal de Apelações dos EUA para o Sétimo Circuito em 17 de setembro de 2025.
O Caso na Justiça
O processo foi inicialmente rejeitado por um tribunal inferior em junho de 2024. No entanto, os herdeiros recorreram da decisão. O advogado Thomas Hamilton descreveu o caso como um “negócio do diabo”, onde uma parte recebe uma vantagem ilícita em troca de grande riqueza e fama. Eles argumentam que a Lei HEAR exige que os tribunais federais tratem essas reivindicações com máxima autoridade e discrição.
Posição da Sompo Holdings
A Sompo Holdings defende que a pintura não se enquadra na categoria de arte “confiscada pelos nazistas” porque foi vendida em leilão. O advogado Daniel Graham argumentou que os herdeiros caracterizaram incorretamente a Lei HEAR. Ele afirmou que a lei se concentra especificamente em eliminar o estatuto de limitações para um período específico de causas de ação.
Desdobramentos
O painel de juízes ainda não emitiu uma decisão. O resultado do recurso pode ter implicações significativas para casos futuros de recuperação de arte e a aplicação da Lei HEAR.