- Cinco mexicanos foram presos em um laboratório clandestino de metanfetamina na África do Sul.
- A operação ocorreu em uma fazenda em Volksrust, a 250 quilômetros de Johannesburgo, no dia 27 de outubro de 2024.
- A polícia apreendeu metanfetamina avaliada em 350 milhões de rands (aproximadamente R$ 108 milhões), embalada em caixas de comida, além de materiais químicos.
- Um cidadão local também foi detido, e investigações estão em andamento para verificar conexões com cartéis de drogas mexicanos.
- Este evento se insere em um aumento nas apreensões de metanfetamina no país, com prisões anteriores de mexicanos em 2024.
Cinco mexicanos foram detidos em uma operação policial em um laboratório clandestino de metanfetamina na África do Sul. A ação ocorreu na sexta-feira, 27 de outubro de 2024, em uma fazenda localizada em Volksrust, a 250 km de Johannesburgo. Durante a operação, foram apreendidos 350 milhões de rands (aproximadamente R$ 108 milhões) em metanfetamina, que estava embalada em caixas de comida, além de materiais e precursores químicos utilizados na fabricação da droga.
A polícia sul-africana também prendeu um cidadão local durante a operação. As investigações estão em andamento para determinar possíveis ligações dos suspeitos com cartéis de drogas mexicanos. O porta-voz da polícia de Pretória destacou que a conexão com organizações criminosas está sendo analisada.
Esse evento se insere em um contexto de crescente apreensão de metanfetamina na África do Sul, onde, em julho de 2024, três mexicanos foram presos em Groblersdal com aproximadamente 2 bilhões de rands em metanfetamina. Em novembro do mesmo ano, outro mexicano foi detido com 100 milhões de rands da substância. A Iniciativa Global contra o Crime Organizado Transnacional (GI-TOC) apontou que a magnitude das apreensões sugere que esses laboratórios estão abastecendo o mercado internacional.
A demanda por metanfetamina e cocaína na Austrália e Nova Zelândia, onde os preços são elevados, tem impulsionado essa rota de tráfico. A relação comercial entre a África do Sul e a Austrália também tem contribuído para o crescimento dessa atividade ilícita, conforme relatado pela GI-TOC.