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Gaza enfrenta tragédia com mortes em busca de alimentos e ajuda humanitária limitada

A ONU alerta para a grave crise humanitária em Gaza, com mais de 65 mil palestinos mortos desde o início do conflito em outubro de 2023.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Jovem de 19 anos foi morto a tiros próximo a um local de ajuda humanitária em Gaza (Foto: Reprodução)
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  • O conflito entre Israel e Hamas intensificou a crise humanitária em Gaza, com aumento da fome e mortes de civis.
  • Abdullah, um jovem, foi morto em 2 de agosto enquanto aguardava ajuda alimentar da Gaza Humanitarian Foundation (GHF).
  • O pai de Abdullah afirmou que sacrificou o filho para alimentar a família. A GHF opera sob proteção militar israelense, mas a violência persiste.
  • O Índice de Fome (IPC) declarou a situação crítica em Gaza City, enquanto o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nega a fome e culpa a ineficiência da ONU.
  • Desde o início da guerra em outubro de 2023, mais de 65 mil palestinos foram mortos, e a ONU classifica as ações israelenses como violações do direito internacional.

Conflito em Gaza: Fome e Violência Aumentam a Tragédia Humanitária

O conflito entre Israel e Hamas se intensifica, resultando em uma grave crise humanitária em Gaza. A fome crescente tem levado à morte de civis, como Abdullah, um jovem de 19 anos, que foi morto enquanto aguardava ajuda alimentar em um dos poucos pontos de distribuição. A situação se agravou após Israel restringir severamente o acesso a alimentos e suprimentos essenciais.

Abdullah foi baleado em 2 de agosto, enquanto esperava por alimentos da Gaza Humanitarian Foundation (GHF), uma organização criada com apoio dos EUA e Israel. Seu pai, Diaa, expressou sua dor, afirmando que sacrificou seu filho para alimentar a família. A GHF opera sob proteção militar israelense, mas relatos indicam que a segurança no local não impediu a violência.

A fome em Gaza é reconhecida pelo IPC, que declarou que a situação se tornou crítica, especialmente em Gaza City. Apesar das evidências, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, nega a existência de fome e atribui a crise à ineficiência das agências da ONU. A ONU, por sua vez, refuta as alegações de Netanyahu, afirmando que suas operações são monitoradas e rastreáveis.

Desde o início da guerra em outubro de 2023, a violência tem sido devastadora. Estima-se que mais de 65 mil palestinos, incluindo 18 mil crianças, tenham sido mortos. A GHF, que começou suas operações em janeiro, viu um aumento significativo no número de mortes em seus pontos de distribuição, com pelo menos 1.300 palestinos mortos desde sua inauguração.

Os relatos de testemunhas, incluindo um ex-soldado da IDF, revelam que a resposta militar israelense tem sido brutal. Ele descreveu um sistema de “linhas vermelhas e verdes” que determina quando os soldados devem abrir fogo, sem qualquer comunicação clara com os civis. A ONU classifica essas ações como violações graves do direito internacional.

A situação em Gaza continua a se deteriorar, com a comunidade internacional clamando por um cessar-fogo e acesso irrestrito à ajuda humanitária. A pressão para reconhecer um estado palestino está crescendo, com países como Reino Unido e França buscando uma solução pacífica para o conflito. A guerra em Gaza não apenas exacerba a crise humanitária, mas também levanta questões sobre a responsabilidade e as consequências das ações de ambos os lados.

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