- A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) começou com um apelo do secretário-geral António Guterres sobre a necessidade urgente de respeitar o direito internacional.
- O evento em Nova York contará com a presença dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, que apresentarão propostas para a paz em Gaza.
- Guterres destacou que a situação em Gaza é a mais grave da última década, com mais de 65 mil mortos desde o início da ofensiva israelense em outubro.
- Israel fechou o passo fronteiriço de Allenby com a Jordânia, sem explicações, enquanto a violência continua, resultando em pelo menos 18 mortes recentes.
- A Autoridade Nacional Palestina expressou apoio à conferência da ONU, que resultou na “Declaração de Nova York”, pedindo um cessar-fogo imediato e a liberação de reféns.
A Assembleia Geral da ONU, marcada pela guerra em Gaza, teve início com um apelo do secretário-geral António Guterres à necessidade urgente do direito internacional. O evento, que ocorre em Nova York, contará com a participação dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, que apresentarão propostas para a paz na região. Guterres destacou que a “magnitude da morte e destruição” em Gaza supera qualquer conflito da última década, com mais de 65 mil mortos desde o início da ofensiva israelense em outubro.
Israel anunciou o fechamento do passo fronteiriço de Allenby com a Jordânia, sem fornecer justificativas claras. Este fechamento ocorre em meio a uma escalada de violência, com pelo menos 18 mortes registradas em bombardeios recentes. O Ministério da Saúde de Gaza informou que a ofensiva israelense já resultou em 65.382 mortos e 166.985 feridos, com muitos corpos ainda sob os escombros.
Guterres também condenou o que chamou de “castigo coletivo” ao povo palestino, enfatizando que a resposta a ataques terroristas não pode justificar a destruição sistemática de Gaza. Ele reiterou a importância de um cessar-fogo permanente e da aplicação das medidas da Corte Internacional de Justiça, que são juridicamente vinculativas.
A situação humanitária em Gaza é crítica, com hospitais enfrentando escassez de recursos e operando em condições extremas. O sistema de saúde está à beira do colapso, com apenas 17 dos 36 hospitais ainda funcionando, todos de forma parcial. O Ministério da Saúde local denunciou ataques sistemáticos que têm deixado as instalações médicas fora de serviço, privando a população de atendimento essencial.
Enquanto isso, a Autoridade Nacional Palestina expressou gratidão pela conferência na ONU, que visa promover o reconhecimento do Estado palestino e a solução de dois Estados. A conferência resultou na aprovação da “Declaração de Nova York”, que pede um cessar-fogo imediato e a liberação de reféns. Com a crescente pressão internacional, a situação em Gaza continua a ser um tema central nas discussões globais.