- Hakyung Lee, uma mãe neozelandesa de 45 anos, foi considerada culpada pelo assassinato de seus dois filhos em um julgamento que durou três semanas.
- O veredicto foi proferido pelo Tribunal Superior de Auckland em 23 de setembro de 2025.
- Os corpos das crianças foram encontrados em malas em um depósito ao sul de Auckland em agosto de 2022, e as investigações indicam que estavam mortos há três a quatro anos.
- A defesa alegou demência, mas a promotoria argumentou que Lee tinha plena consciência de suas ações, destacando que ela ocultou os corpos e mudou de identidade.
- A sentença será definida em uma audiência marcada para 26 de novembro e pode incluir prisão perpétua.
Uma mãe neozelandesa, Hakyung Lee, de 45 anos, foi considerada culpada pelo assassinato de seus dois filhos, Minu Jo e Yuna Jo, em um caso que chocou a Nova Zelândia. O veredicto foi proferido pelo Tribunal Superior de Auckland nesta terça-feira, 23 de setembro, após um julgamento de três semanas. Os corpos das crianças, que tinham seis e oito anos na época da morte, foram encontrados em malas em um depósito ao sul de Auckland em agosto de 2022.
As investigações indicam que as crianças estavam mortas há entre três e quatro anos antes da descoberta. A defesa de Lee alegou que ela sofria de demência e que a morte de seu marido em 2017 a levou a um estado de depressão profunda. No entanto, a promotoria argumentou que Lee tinha plena consciência de suas ações, destacando que ela ocultou os corpos e mudou de identidade após os crimes.
Durante o julgamento, a procuradora Natalie Walker afirmou que o comportamento de Lee demonstrava uma intenção deliberada de escapar da responsabilidade parental. O júri deliberou por apenas duas horas antes de chegar ao veredicto de culpabilidade. A próxima audiência, marcada para 26 de novembro, definirá a sentença, que pode incluir prisão perpétua com um período mínimo de dez anos sem possibilidade de liberdade condicional.
Os detalhes sobre como as crianças morreram ainda são incertos, mas investigações sugerem que elas podem ter ingerido medicamentos prescritos à mãe. O caso levantou questões sobre saúde mental e responsabilidade parental, gerando ampla cobertura da mídia internacional. Lee, que nasceu na Coreia do Sul, havia se mudado para seu país de origem após os eventos, vivendo em Seul antes de se estabelecer em Ulsan.