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Ondas de calor matam 62 mil pessoas na Europa em 2024

Mortes por calor na Europa atingem novo recorde em 2024, diz estudo. Itália lidera com 19 mil óbitos.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
(MDoculus/Getty Images)
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  • Em 2024, mais de 62 mil pessoas morreram na Europa devido a ondas de calor entre junho e setembro.
  • A Itália foi o país mais afetado, com mais de 19 mil mortes estimadas.
  • O estudo sugere que nos últimos três verões analisados, mais de 181 mil mortes ocorreram na Europa devido ao calor extremo.
  • O número de óbitos em 2024 foi 23,6% maior do que em 2023, mas 8,1% menor do que em 2022.
  • Além da Itália, a Espanha registrou 6,7 mil mortes e a Alemanha, 6,3 mil.

Ondas de Calor Causam 62 Mil Mortes na Europa em 2024

Em 2024, mais de 62 mil pessoas morreram na Europa devido a ondas de calor entre junho e setembro. O estudo, publicado no periódico *Nature Medicine*, destaca que a Itália foi o país mais afetado, com mais de 19 mil mortes estimadas. A pesquisa sugere que, nos últimos três verões analisados, mais de 181 mil mortes ocorreram na Europa devido ao calor extremo.

Impacto do Aquecimento Global

O ano de 2024 foi o mais quente já registrado pela humanidade. As temperaturas elevadas resultaram em uma série de consequências graves, incluindo um aumento significativo nas mortes relacionadas ao calor. O número de óbitos em 2024 foi 23,6% maior do que em 2023, mas 8,1% menor do que em 2022.

Países Mais Afetados

Além da Itália, outros países europeus também sofreram com as ondas de calor. A Espanha registrou 6,7 mil mortes e a Alemanha, 6,3 mil. A análise abrangeu 32 países, com a mortalidade sendo maior em regiões do sul da Europa.

Vulnerabilidades e Desigualdades

O estudo aponta que a mortalidade relacionada às altas temperaturas é maior em mulheres e idosos. Acima dos 75 anos, a mortalidade estimada foi 323% maior do que em outras faixas etárias. Isso evidencia a necessidade de medidas específicas para proteger os grupos mais vulneráveis.

Desdobramentos e Reflexões

O estudo chama a atenção para os impactos crescentes do aquecimento global para a saúde pública. Tomáš Janoš, um dos autores, destaca que a Europa está se aquecendo duas vezes mais rápido do que a média global. As regiões do Mediterrâneo e do sudeste estão emergindo como focos de mudanças climáticas, enfrentando os maiores impactos na saúde.

Conclusão

O estudo publicado em *Nature Medicine* ressalta a urgência de ações para mitigar os efeitos do aquecimento global. Com mais de 181 mil mortes relacionadas ao calor nos últimos três verões, é evidente que a Europa precisa adotar medidas eficazes para proteger sua população.

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