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ONU enfrenta crise financeira histórica e busca soluções para reverter situação

ONU enfrenta crise financeira com mais da metade do orçamento de 2025 não pago, resultando em cortes de 20% no pessoal e propostas de redução orçamentária para 2026

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
ONU enfrenta uma das maiores crises financeiras em 80 anos (Foto: Reprodução)
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  • As Nações Unidas (ONU) completam 80 anos em meio a uma crise financeira significativa.
  • Mais da metade do orçamento de 2025 ainda não foi pago, com os Estados Unidos e a China devendo juntos 42% do total.
  • O secretário-geral da ONU, António Guterres, mencionou a atuação da organização em conflitos na Gaza, Ucrânia, Sudão e República Democrática do Congo.
  • Para lidar com a crise, a ONU cortou 20% do quadro de funcionários e restringiu novas contratações.
  • O subsecretário-geral de políticas da ONU, Guy Ryder, lidera uma iniciativa para garantir a continuidade das operações da organização.

As Nações Unidas (ONU) celebram 80 anos de existência em meio a uma grave crise financeira. A organização, criada após a Segunda Guerra Mundial para promover a paz e a cooperação internacional, enfrenta um cenário preocupante: mais da metade do orçamento de 2025 ainda não foi quitada pelos países membros, incluindo os Estados Unidos e a China, que juntos representam 42% do total.

Durante a abertura da Assembleia-Geral, o secretário-geral da ONU, António Guterres, destacou a presença da organização em conflitos como os da Gaza, Ucrânia, Sudão e República Democrática do Congo. A ONU atua em diversas frentes, como a facilitação de ajuda humanitária e a mediação de diálogos entre nações. No entanto, essa atuação tem um custo elevado e a conta não está sendo paga.

Para enfrentar a crise, a ONU implementou cortes significativos, incluindo uma redução de 20% no quadro de funcionários. Além disso, novas contratações foram restringidas, operações foram transferidas para outros países e o uso de tradutores foi limitado. O secretário-geral propôs um corte de US$ 500 milhões no orçamento de 2026 para equilibrar as contas.

O pesquisador da Universidade de Nova York, Thibault Camelli, sugere que os atrasos nos pagamentos são, muitas vezes, uma estratégia política intencional. O professor de relações internacionais da Universidade de Colúmbia, Michael Doyle, também alertou sobre as implicações dessa crise. O subsecretário-geral de políticas da ONU, Guy Ryder, lidera uma iniciativa para garantir que a organização continue a ser um farol em tempos de instabilidade global.

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