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‘Arca de Noé’ russa retorna à Terra após 30 dias com 1,5 mil moscas e 75 camundongos

A missão russa trouxe uma variedade de organismos vivos e gerou um incêndio controlado durante o pouso nas estepes de Orenburgo

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Espaçonave pousa ao lado de camundongos em órbita (Foto: Reprodução)
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  • A missão biológica espacial russa “Arca de Noé” retornou à Terra em 19 de setembro de 2023, após 30 dias em órbita.
  • O módulo de descida Bion-M n.º 2 pousou nas estepes da região de Orenburgo, trazendo 75 camundongos, mais de 1,5 mil moscas, culturas celulares, microrganismos e sementes de plantas.
  • Lançada em 20 de agosto, a missão visou estudar os efeitos da microgravidade e da radiação cósmica em organismos vivos.
  • Durante o pouso, ocorreu um pequeno incêndio, que foi rapidamente controlado por equipes de emergência.
  • A missão foi uma colaboração entre a Roscosmos, a Academia Russa de Ciências e o Instituto de Problemas Biomédicos, envolvendo dez seções de experimentos.

A missão biológica espacial russa, conhecida como “Arca de Noé”, retornou à Terra em 19 de setembro de 2023, após 30 dias em órbita. O módulo de descida Bion-M n.º 2 pousou nas estepes da região de Orenburgo, trazendo uma coleção diversificada de materiais biológicos, incluindo 75 camundongos, mais de 1,5 mil moscas, culturas celulares, microrganismos e sementes de plantas.

Lançada em 20 de agosto a partir do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, a missão tinha como objetivo estudar os efeitos da microgravidade e da radiação cósmica em organismos vivos. Durante a missão, os espécimes foram expostos a altos níveis de radiação, permitindo que cientistas investigassem as interações entre microgravidade e radiação em diferentes formas de vida.

Incidente no Pouso

O pouso da cápsula gerou um pequeno incêndio, rapidamente controlado por equipes de emergência. Três helicópteros foram mobilizados para transportar especialistas até o local e realizar a retirada dos espécimes vivos. Os primeiros procedimentos incluíram a avaliação da atividade motora das moscas, com o intuito de detectar possíveis alterações no sistema nervoso.

A missão foi uma colaboração entre a Roscosmos, a Academia Russa de Ciências e o Instituto de Problemas Biomédicos (IBMP), envolvendo dez seções de experimentos. Entre os estudos, destacam-se pesquisas sobre fisiologia gravitacional em animais e o impacto de fatores espaciais em plantas e microrganismos.

Experimentos Inovadores

Um dos experimentos mais notáveis, denominado “Meteorite”, testou a hipótese da panspermia, avaliando se microrganismos poderiam resistir ao intenso calor da reentrada em rochas basálticas fixadas ao casco da cápsula. Vídeos divulgados pelo IBMP mostraram os camundongos a bordo durante a missão, permitindo que internautas acompanhassem a rotina da “Arca de Noé” em tempo real nas redes sociais.

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