- A China anunciou um compromisso de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 7% a 10% nos próximos dez anos.
- O anúncio foi feito pelo líder chinês, Xi Jinping, durante uma cúpula climática da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, no dia 24 de setembro.
- Xi Jinping afirmou que a transição para uma economia verde e de baixo carbono é uma tendência global, em referência às políticas dos Estados Unidos.
- Os Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, se opuseram a compromissos climáticos e não participarão da cúpula da ONU, aumentando seu isolamento internacional.
- A Assembleia Geral da ONU também abordou outros temas, como o pedido do presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, por mais ajuda militar na luta contra a Rússia.
A China, reconhecida como a maior poluidora de carbono do mundo, anunciou um compromisso significativo de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 7% a 10% nos próximos 10 anos. O anúncio foi feito pelo líder chinês, Xi Jinping, durante uma cúpula climática da ONU, em Nova York, no dia 24 de setembro.
Xi Jinping destacou que a transição verde e de baixo carbono é uma tendência global, fazendo uma referência implícita aos Estados Unidos, que sob a administração de Donald Trump, se opuseram a compromissos climáticos. O presidente americano chamou a mudança climática de “a maior fraude já perpetrada no mundo” e incentivou outros países a evitarem fontes de energia renováveis.
A decisão da China ocorre em um contexto de crescente tensão com os EUA sobre as políticas climáticas. Enquanto a China se compromete a reduzir suas emissões, os Estados Unidos não participarão da cúpula climática da ONU, aprofundando seu isolamento em relação ao resto do mundo.
Além disso, a Assembleia Geral da ONU também discutiu outros temas relevantes, como o apelo do presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, por mais ajuda militar na luta contra a Rússia. Zelenski criticou a ONU por sua ineficácia em impedir a agressão russa, enfatizando que “a única garantia de segurança são amigos e armas”.
O cenário internacional se mostra complexo, com a China buscando um papel mais proativo na luta contra as mudanças climáticas, enquanto os EUA se afastam de compromissos globais.