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China, Rússia e Catar buscam ampliar poder na ONU com recuo dos EUA

Diplomatas discutem cortes que podem afetar investigações de direitos humanos na ONU, enquanto a crise financeira ameaça assistência a milhões.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Presidente Donald Trump assina ordens executivas na Casa Branca (Foto: Reprodução)
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  • Diplomatas se reuniram na Suíça para discutir cortes orçamentários na Organização das Nações Unidas (ONU) que podem afetar investigações de direitos humanos.
  • A reunião ocorreu enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçava reduzir o financiamento americano à ONU.
  • Embaixadores de países com históricos problemáticos em direitos humanos, como China e Cuba, pressionaram para limitar investigações sobre abusos, justificando a necessidade de economia.
  • A retirada dos EUA, que representam 22% do orçamento regular da ONU, pode resultar em cortes significativos em programas essenciais, impactando milhões de pessoas.
  • A Casa Branca defende que a revisão do envolvimento dos EUA na ONU busca garantir maior eficácia na promoção de segurança e prosperidade.

Em meio a uma crescente tensão entre os Estados Unidos e a Organização das Nações Unidas (ONU), diplomatas se reuniram na Suíça para discutir cortes orçamentários que podem impactar investigações de direitos humanos. A reunião, realizada em um resort à beira de um lago, ocorreu enquanto o presidente Donald Trump ameaçava reduzir o financiamento americano à ONU.

Durante o encontro, embaixadores de países com históricos problemáticos em direitos humanos, como China e Cuba, pressionaram para limitar as investigações sobre abusos, alegando necessidade de economia. Essas propostas foram discutidas em um contexto de crise financeira na ONU, exacerbada pela decisão de Trump de retirar os EUA do Conselho de Direitos Humanos e congelar financiamentos.

Os EUA representam 22% do orçamento regular da ONU, e sua retirada pode levar a cortes significativos em programas essenciais. Diplomatas afirmam que a saída dos EUA poderia encorajar regimes autoritários a moldar a ONU a seu favor. O Catar, por exemplo, se ofereceu para sediar escritórios da ONU, enquanto a Rússia sugeriu reduzir o tempo de fala de grupos de defesa.

A crise financeira da ONU já resultou em cortes de serviços, como redução de reuniões e fechamento temporário de escritórios. A agência de alimentos da ONU estima que até 16,7 milhões de pessoas podem perder assistência alimentar devido à falta de recursos. A situação é crítica, com líderes da ONU alertando que a falta de financiamento impactará diretamente a vida de milhões.

A Casa Branca, por sua vez, defende que a revisão do envolvimento dos EUA na ONU visa garantir maior eficácia na promoção de segurança e prosperidade. No entanto, críticos argumentam que a ONU é uma burocracia ineficaz, e que a saída dos EUA pode resultar em um fortalecimento de regimes que violam direitos humanos.

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