- O governo espanhol enviou o buque Furor, da Armada, para resgatar voluntários da flotilha solidária a caminho de Gaza.
- A decisão foi tomada após ataques de drones israelenses, que levantaram preocupações sobre a segurança dos ativistas a bordo.
- O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou que a missão do Furor é prestar assistência, sem intenção de confronto militar.
- A Itália também enviará a fragata Fasan para apoiar os cidadãos italianos na flotilha, em uma ação coordenada com a Espanha.
- A flotilha, com mais de cinquenta embarcações, foi atacada recentemente ao sul de Creta, mas não houve feridos.
O governo espanhol anunciou o envio do buque Furor, da Armada, para resgatar voluntários da flotilha solidária que navega em direção a Gaza. A decisão ocorre em meio a ataques de drones israelenses, que têm gerado preocupações sobre a segurança dos ativistas a bordo, incluindo figuras públicas como a ativista sueca Greta Thunberg e a ex-prefeita de Barcelona, Ada Colau.
A missão do Furor não é confrontar os drones, mas sim prestar assistência em caso de novos ataques. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, afirmou que o governo exige o cumprimento da lei internacional e o direito de seus cidadãos de navegar em segurança pelo Mediterrâneo. O buque, que partirá da base de Cartagena, é equipado com recursos para resgatar a flotilha, que transporta ajuda humanitária para a população de Gaza.
Coordenação Internacional
O envio do Furor segue a iniciativa da Itália, que anunciou o envio da fragata Fasan para garantir assistência aos cidadãos italianos na flotilha. O Ministério da Defesa espanhol está em contato com autoridades italianas para planejar uma ação coordenada, que pode incluir outros países, como a Irlanda. As operações dos buques europeus ocorrerão em águas internacionais, sem a intenção de enfrentar Israel.
A flotilha, composta por mais de 50 embarcações, foi alvo de um novo ataque na madrugada de quarta-feira, ao sul da ilha grega de Creta, com pelo menos 13 explosões e voos de drones não identificados. Apesar da tensão, não houve relatos de feridos. Os voluntários, representando 45 países, têm como objetivo levar alimentos e suprimentos à população gazatiana, em um gesto de solidariedade que reflete o desejo de milhões de pessoas de ajudar a região.