- Funcionários iranianos na cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York estão proibidos de comprar produtos de luxo.
- A proibição inclui itens como relógios e eletrônicos, parte da política de “pressão máxima” dos Estados Unidos contra o Irã.
- O porta-voz do Departamento de Estado, Thomas Pigott, afirmou que a medida visa limitar o acesso das elites iranianas a bens enquanto a população enfrenta dificuldades econômicas.
- A ordem proíbe diplomatas iranianos de frequentar lojas como Costco e Sam’s Club, e inclui restrições a produtos que custem mais de mil dólares.
- As sanções dos Estados Unidos têm impactado a economia iraniana, afetando importações e a capacidade do país de exportar petróleo.
Os funcionários iranianos que participam da cúpula da ONU em Nova York enfrentam novas restrições impostas pelo governo dos Estados Unidos. A proibição abrange a compra de produtos de luxo, como relógios e eletrônicos, como parte da política de “pressão máxima” contra o Irã, implementada durante a administração de Donald Trump.
De acordo com o porta-voz do Departamento de Estado, Thomas Pigott, a medida visa limitar o acesso das elites iranianas a bens enquanto a população enfrenta dificuldades econômicas. “Não permitiremos que o regime iraniano deixe que suas elites clericais façam compras em Nova York enquanto o povo iraniano sofre com pobreza e infraestrutura em colapso,” declarou Pigott.
A ordem proíbe diplomatas e outros funcionários iranianos de frequentar lojas como Costco e Sam’s Club. Os artigos que exigem autorização do Departamento de Estado incluem produtos cujo valor ultrapasse mil dólares, como canetas-tinteiro e veículos acima de 60 mil dólares. Essas restrições refletem o impacto das sanções dos EUA na economia iraniana, que já enfrenta desafios significativos, incluindo a escassez de água e eletricidade.
As sanções têm afetado as importações e a capacidade do Irã de exportar petróleo, intensificando a pressão sobre o governo de Teerã para negociar seu programa nuclear. Desde que assumiu o cargo, Trump tem buscado paralisar esse programa, incluindo ataques a instalações nucleares em junho.