- A Rússia reafirmou sua intenção de continuar a operação militar na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, para proteger seus interesses estratégicos.
- O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou que a ideia de a Ucrânia recuperar os territórios ocupados é equivocada.
- O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que a Ucrânia pode retomar os territórios sob controle russo, o que foi considerado uma grande mudança na postura dos EUA pelo presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky.
- O governo ucraniano mantém sua posição de não ceder territórios e condiciona qualquer acordo a um cessar-fogo formal e à presença de tropas ocidentais.
- Atualmente, a Rússia ocupa cerca de 20% do território ucraniano e exige a cessão formal de cinco regiões, incluindo a Crimeia.
A Rússia reafirmou, nesta quarta-feira, 24, sua determinação em prosseguir com a operação militar na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, para proteger seus interesses estratégicos. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, declarou que a ideia de a Ucrânia recuperar os territórios ocupados é “equivocada”.
As declarações de Peskov surgem após o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que a Ucrânia tem potencial para retomar todos os territórios sob controle russo. Trump, em sua rede social, descreveu a Rússia como um “tigre de papel”, enfatizando o impacto das sanções internacionais sobre a economia russa. O Kremlin, por sua vez, minimizou os efeitos das sanções, embora Peskov reconhecesse problemas em alguns setores da economia.
Reações e Implicações
O governo ucraniano, liderado por Volodimir Zelensky, mantém sua posição de não ceder territórios e condiciona qualquer acordo a um cessar-fogo formal e à presença de tropas ocidentais. Essa postura é considerada inaceitável por Moscou. Zelensky classificou as declarações de Trump como uma “grande mudança” na postura dos Estados Unidos em relação ao conflito.
Atualmente, a Rússia ocupa cerca de 20% do território ucraniano e exige a cessão formal de cinco regiões, incluindo a Crimeia. O Kremlin também se manifestou sobre o encontro entre Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, realizado em agosto no Alasca, caracterizando o progresso nas relações como “muito lento” e com resultados praticamente nulos.