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STJ confirma demissão de servidor envolvido em venda de sentenças judiciais

Márcio José Toledo Pinto é o primeiro servidor do STJ demitido por envolvimento em corrupção, após receber R$ 4 milhões de lobista investigado.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto do Superior Tribunal de Justiça (Foto: Reprodução)
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  • O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a demissão de Márcio José Toledo Pinto, servidor investigado pela Polícia Federal.
  • A decisão foi publicada em 23 de setembro, após a defesa não apresentar novos argumentos.
  • Pinto é o primeiro servidor a ser demitido por suspeitas de venda de sentenças e vazamento de informações sigilosas.
  • Ele recebeu R$ 4 milhões do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, principal alvo das investigações.
  • A apuração revelou que Pinto violou normas da administração pública ao vazar minutas de decisões e utilizar seu cargo para obter vantagens pessoais.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a demissão de Márcio José Toledo Pinto, servidor investigado pela Polícia Federal por suposto envolvimento em um esquema de venda de sentenças. A decisão foi publicada nesta terça-feira, 23, após a defesa de Pinto não apresentar novos argumentos.

Pinto, que já atuou nos gabinetes das ministras Isabel Gallotti e Nancy Andrighi, é o primeiro servidor a perder o cargo por essas acusações. O presidente do STJ, Herman Benjamin, negou um pedido de reconsideração da defesa, seguindo parecer da área jurídica do tribunal. A demissão ocorreu no dia 5 de outubro.

De acordo com o processo administrativo, o servidor vazou minutas de decisões para o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, principal alvo das investigações. A apuração interna revelou que Pinto violou normas da administração pública ao revelar segredos e utilizar seu cargo para obter vantagens pessoais.

A Polícia Federal identificou que o servidor recebeu R$ 4 milhões do lobista, através de uma empresa registrada em nome de sua esposa. Além disso, a PF descobriu que Gonçalves teve acesso a minutas de decisões de oito gabinetes de ministros do STJ. Uma das empresas ligadas ao lobista, que supostamente lavou dinheiro do esquema, deve R$ 767 mil à União e movimentou R$ 146 milhões entre 2014 e 2024.

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