- Um drone lançado do Iémen atingiu a cidade de Eilat, em Israel, em 24 de setembro, ferindo 20 pessoas, com duas em estado grave.
- O ataque foi atribuído ao grupo rebelde Houthi, que tem intensificado ações contra Israel em apoio aos palestinos.
- O Exército de Defesa de Israel (IDF) confirmou a interceptação do drone, mas não antes de causar danos.
- As vítimas foram atendidas pelo serviço de emergência Magen David Adom e levadas ao Hospital Yoseftal.
- Este ataque ocorreu seis dias após um incidente semelhante em Eilat, que não deixou feridos, aumentando as preocupações com a segurança na região.
Um drone lançado do Iémen atingiu a cidade de Eilat, em Israel, na quarta-feira, 24 de setembro, ferindo 20 pessoas, sendo duas em estado grave. O ataque foi atribuído ao grupo rebelde Houthi, que intensificou suas ações contra Israel em solidariedade aos palestinos.
O Exército de Defesa de Israel (IDF) confirmou que o drone foi interceptado, mas não antes de causar danos. O serviço de emergência Magen David Adom informou que as vítimas foram levadas ao Hospital Yoseftal. Imagens transmitidas pela televisão israelense mostraram fumaça subindo do local do impacto, enquanto vídeos nas redes sociais mostraram o drone em movimento antes da explosão.
Contexto do Conflito
Este ataque ocorre apenas seis dias após um incidente semelhante em Eilat, que não resultou em feridos, mas que já havia gerado preocupação nas autoridades locais. Os houthis, apoiados pelo Irã, têm lançado mísseis e drones em direção a Israel desde o início do conflito na Faixa de Gaza, visando demonstrar apoio aos palestinos.
Além de Eilat, os houthis também têm atacado outras localidades israelenses, incluindo Tel Aviv, onde um ataque em julho deixou um morto e dez feridos. O grupo também tem mirado embarcações no Mar Vermelho, aumentando a tensão na região.
Retaliações e Consequências
Em resposta aos ataques, Israel tem realizado bombardeios em áreas controladas pelos houthis no Iémen, incluindo o porto de Hodeidah. Em setembro, ataques aéreos israelenses resultaram na morte de 35 pessoas em Sanaa e na província de al-Jawf. A escalada de violência levanta preocupações sobre a segurança em Eilat, uma cidade turística que atrai visitantes de todo o mundo.
O governo israelense enfrenta pressão para reforçar suas defesas aéreas e proteger a população local diante da crescente ameaça representada pelos ataques do grupo rebelde.