- O ministro sul-coreano da Unificação, Chung Dong-young, afirmou que a Coreia do Norte pode ter até 2.000 quilos de urânio altamente enriquecido.
- Essa quantidade é suficiente para fabricar até 47 armas nucleares.
- A pureza do urânio é de 90% ou mais, e as centrífugas do país operam em quatro instalações.
- Chung destacou que apenas cinco ou seis quilos de plutônio são necessários para criar uma bomba nuclear, tornando a quantidade de urânio ainda mais preocupante.
- Ele enfatizou a urgência de um diálogo com os Estados Unidos para interromper o desenvolvimento nuclear da Coreia do Norte, considerando as sanções atuais ineficazes.
A Coreia do Norte pode ter até 2.000 quilos de urânio altamente enriquecido, o que seria suficiente para a fabricação de até 47 armas nucleares, conforme afirmou o ministro sul-coreano da Unificação, Chung Dong-young, nesta quinta-feira, 25. O ministro destacou que a pureza do urânio é de 90% ou mais, e que as centrífugas do país estão operando em quatro instalações.
Chung mencionou que, segundo especialistas, incluindo a Federação de Cientistas Americanos, a quantidade de urânio disponível para o regime de Kim Jong Un é alarmante. Ele ressaltou que apenas cinco ou seis quilos de plutônio são necessários para criar uma bomba nuclear, o que torna a quantidade de urânio altamente enriquecido ainda mais preocupante. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) indica que 42 quilos de urânio enriquecido são suficientes para uma bomba atômica.
Urgência do Diálogo
O ministro sul-coreano enfatizou que interromper o desenvolvimento nuclear da Coreia do Norte é uma questão urgente. Ele argumentou que as sanções atuais não são eficazes e que a única solução viável seria uma reunião de cúpula entre Pyongyang e Washington. Recentemente, Kim Jong Un expressou abertura para dialogar com os Estados Unidos, mas condicionou as negociações à manutenção do arsenal nuclear do país.
A situação na península coreana continua tensa, com a comunidade internacional observando atentamente os desdobramentos. O aumento das capacidades nucleares da Coreia do Norte representa um desafio significativo para a segurança regional e global, exigindo uma resposta coordenada das potências envolvidas.